Por Tiago Monteiro Tavares –
Abandono total
A situação de completo abandono dos pontos turísticos de Poços de Caldas é vergonhosa. Com a licitação faltando pouco mais de um mês para ser aberta, os espaços turísticos estão completamente relegados. Este Colunista recebeu visitantes de Brasília no final de semana e se deparou com dois casos simples, mas que podem causar problemas aos visitantes. Uma colméia de abelhas na porta da Capela embaixo do monumento do Cristo Redentor e um enxame de marimbondos no Véu das Noivas. Pelo jeito querem acabar de sucatear para “baixar o preço”!
Mau cheiro toma conta do centro
Com aumento das chuvas e concomitantemente do volume dos rios, o mau cheiro que se tornou característico nos córregos que cortam o centro de Poços piorou ainda mais. Visitar a Praça dos Macacos, o Café das Thermas e até mesmo transitar pela Assis Figueiredo em frente ao terminal rodoviário passou a ser algo a ser evitado, lamentavelmente. A falta de limpeza e desassoreamento e a fiscalização quanto ao despejo de esgoto deveria ser prioridade de qualquer gestão.
Promessa é dívida
Não se fala em outra coisa entre os servidores públicos municipais a não ser no não pagamento abono salarial, um adicional no valor de R$200,00 que o prefeito, Sérgio Azevedo (PSDB), prometeu conceder aos servidores no Vale Alimentação de dezembro. Segundo a Prefeitura, a proposta ainda está em andamento e deve ser definida nos próximos dias se manterá o pagamento e como fará para realizá-lo.
Encontrando uma saída
O projeto de concessão de crédito adicional no vale-alimentação dos servidores públicos da Prefeitura Municipal chegou a ir para apreciação da Câmara Municipal e estava na pauta da Sessão Extraordinária do dia 23 de dezembro de 2021. Contudo, foi retirado pelo Executivo após pareceres contrários das assessorias Financeira, Jurídica e Técnica Administrativa, atestando que o projeto não poderia prosperar por conta da Lei Federal nº 173/2020, que estabeleceu procedimentos de enfrentamento ao coronavírus.
Representação
Diante a inércia das autoridades constituídas em resolver o problema do transporte público na cidade, a Associação de Líderes Comunitários de Poços de Caldas entrou com uma representação/noticia de irregularidade junto ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Pedem, em tutela antecipada, a suspensão do aumento da tarifa, majorada para R$ 5 após a não aprovação do subsídio de R$ 2,4 milhões por seis meses do 5º contrato emergencial.
Interesse público
A Associação questiona a ausência de interesse público na cláusula do contrato emergencial que prevê o aumento da tarifa de forma automática em caso do não pagamento do famigerado subsídio. “Fica claro que também não se levou em conta o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado,” questiona a ação.
Pesando a caneta
O MPMG já acompanha atentamente o desenrolar dos intermináveis contratos emergenciais da Prefeitura com a Circullare. Pelo jeito, vem uma nova multa milionária a ser paga pelo município, ou melhor, pelos contribuintes que novamente devem arcar com os custos da falta de planejamento e gestão. Vale lembrar que a dívida da Prefeitura com o MPMG no caso do lixão de Poços já passa de R$ 1 milhão. Em ano eleitoral, mais uma bomba para os exímios gestores que desejam concorrer ao cargo de deputado.
Aposta no asfalto
A grande aposta do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) é a nova onda de recapeamento no asfalto das vias de diversas partes da cidade. O Diário do Município trouxe, ontem (11), extrato para compra de combustível para funcionamento da usina de asfalto. Agora só falta ‘São Pedro’ ajudar. Se as chuvas persistirem e algum estrago causar, podem atrapalhar o efeito desejado até a eleição de outubro, já que três meses antes nenhum candidato pode participar de inaugurações.
Muito ajuda quem não atrapalha
Nos bastidores políticos sulfurosos uma máxima está arrancando gargalhadas nos cafés da cidade. É a avaliação de políticos, empresários e até mesmo de ferrenhos apoiadores do prefeito Sérgio Azevedo de que “muito ajuda quem não atrapalha”. Avaliam que as companhias, somada à inexpressividade e falta de traquejo político dos principais auxiliares, podem implodir os planos de cooptação partidária em curso. Quando a embarcação pode afundar, os “pesos” são logo arremessados ao mar!