Novamente aconteceu o adiamento da licitação para a concessão de uso e exploração dos pontos turísticos da cidade. Foi publicado hoje (11) no Diário Oficial do Munício, um informativo de que a Comissão Especial De Licitações realizaria a abertura dos envelopes com as propostas amanhã 15 de fevereiro, porém foi adiada para 18 de maio.
Os motivos de acordo com secretario de turismo Ricardo Oliveira, são desde alterações que foram introduzidas na licitação em 20 de dezembro de 2021, quanto a questão da pandemia que no momento afeta diretamente o desejo de investimento.
“Através de análises e estudos técnicos de mercado, entendeu-se a necessidade do adiamento da abertura dos envelopes. Foi uma decisão tomada em conjunto entre a secretaria de Turismo e o BDMG, considerando até mesmo que inúmeras licitações do ramo em outras regiões do país, tiveram resultado deserto. A questão da Pandemia, principalmente motivada pelo avanço da ômicron no Brasil, também dificultou a tomada de decisão de potenciais investidores, devido a instabilidade no setor”, explica o secretário municipal de Turismo, Ricardo Fonseca.
Com a nova definição, os envelopes deverão ser protocolados no Departamento de Suprimentos, situado na Rua Pernambuco, nº 265, térreo, Centro, das 08h até às 10h até o dia o 18/05/2022. O início da abertura dos envelopes de “habilitação” e eventualmente os demais, ocorrerá no Espaço Cultural da Urca, situado à Praça Getúlio Vargas s/n, Centro, na mesma data, às 10h30.
A concessão dará direito à exploração econômica de atividades turísticas, dos serviços e equipamentos turísticos que estarão inclusas na obrigação da gestão, além de melhorias e operação dos atrativos já existentes em formato de Circuito Turístico Integrado.
Estão inclusos no projeto de concessão o Complexo Turístico Cristo Redentor (incluindo o teleférico), a Fonte dos Amores, o Recanto Japonês e o Complexo Turístico Véu das Noivas.
O vencedor terá que investir aproximadamente R$36,7 milhões para realizar a substituição de equipamentos, construção e melhorias nos locais e poderá explorar os locais por 35 anos.
Poços de Caldas manterá a propriedade dos imóveis e ainda será remunerado mensalmente pela concessão, além de realizar a arrecadação da concessionário com a cobrança do ISS.