Por Tiago Monteiro Tavares –
Boa avaliação
Uma pesquisa encomendada pela direção estadual de um partido que atualmente está na base do governo Sérgio Azevedo (PSDB) revela que a aprovação ao prefeito supera os 60%. Contudo, os números não refletem diretamente nos pré-candidatos apoiados por ele. Será preciso entrar no “Sistema S”, sola, sapato e saliva para transferir votos para seus pupilos.
“Mão Amiga Poços-caldense”
Após a polêmica envolvendo o aumento das pessoas em situação de rua em Poços e a aprovação pela Câmara de Indicação à Prefeitura para que retire as placas “Não dê esmolas” afixadas nos semáforos da região central, o presidente da Câmara, Marcelo Heitor (PSC), apresentou projeto de lei para criar uma moeda específica que servirá para ser trocada por uma refeição no restaurante popular.
Unidos contra a fome e a mendicância
Pelo texto, a Prefeitura seria responsável por confeccionar as moedas, que seriam comercializadas ao preço da refeição no restaurante popular (atualmente R$ 2) nos comércios da cidade. O cidadão que quiser adquirir as moedas faz a doação das mesmas a quem lhe abordar nas ruas e semáforos pedindo dinheiro. A pessoa em situação de vulnerabilidade social de posse da moeda poderá trocá-la no restaurante popular. Segundo Marcelo, essa é uma forma segura de ajudar a quem precisa e unir o Poder Público e população entorno da causa.
Estratégia vermelha
O PT em Minas Gerais está tentando reconstruir bases importantes no estado. Em Poços, a vinda do presidente regional e o convite a ex-vereadora, Ciça Opipari, para ser candidata a deputada federal pelo partido deixou os petistas poços-caldenses rifados, em especial o vereador Diney Lenon, então pré-candidato a federal. O projeto faz parte da estratégia do deputado federal Odair Cunha, que domina o partido no estado e quer seguir “angariando” votos em Poços. Na avaliação do estrategista, Ciça puxa mais votos e não atrapalha os planos do mestre! Essa “estória” ainda terá muitos capítulos.
Neutralização
Com a sinalização do governador Romeu Zema ao PT dizendo que poderá se manter neutro na disputa pela Presidência, o partido encomendou pesquisa ao Instituto Vox Populi para consumo interno. Resumindo: Com apoio de Lula, Alexandre Kalil começaria a campanha com 32% das intenções de voto; sem o apoio; 24%. Zema, com Lula neutro, parte dos 44% das intenções de votos. Com Lula apoiando Kalil, Zema partiria de 38%. A direção nacional do partido pretende optar pela neutralidade de Lula no Estado, segundo maior colégio eleitoral do país.
Supersalários
A divulgação da existência de supersalários em órgãos diretos e indiretos do poder público municipal acendeu o sinal de alerta nos “marajás” sulfurosos, que se revoltaram contra a proposta. Nos próximos dias, a Coluna vai listar os maiores salários pagos com recursos públicos e que extrapolam, e muito, o teto constitucional. Vai ser “fogo no parquinho”!