Universal de portas fechadas
A fala do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB) durante ato de filiação de seu ex-secretário de Governo e pré-candidato a deputado federal, Celso Donato (PSD), dizendo que o voto dos evangélicos é de cabresto e enfiado “goela abaixo” caiu como uma bomba no Republicanos, partido ligado à Igreja Universal. Segundo uma fonte que é Bispo da igreja e líder nacional do partido, até o presidente nacional, Marcos Pereira, já soube da ‘bela escorregada’ do prefeito e garantiu: as portas da Universal estarão fechadas!
Desafio mortal
Não só a Igreja Universal fechou as portas para o prefeito e seu candidato. Presidente da Câmara e líder da Igreja Presbiteriana, Marcelo Heitor, que é pré-candidato a deputado estadual pelo PSC, lançou o desafio ao senhor prefeito e seu candidato da Tribuna da Câmara: “Quero ver vocês não irem pedir voto em nenhuma Igreja evangélica”. Certamente será mais uma dificuldade para a campanha apoiada pela Casa Amarela, desafio quase mortal.
Apoio partidário
Marcelo Heitor esteve em Belo Horizonte na semana passada, onde se encontrou com o deputado federal Euclydes Pettersen, presidente estadual do PSC e líder do partido na Câmara dos Deputados, e o deputado estadual Noraldino Júnior, vice presidente regional da legenda. “Seguimos construindo pontes com muito diálogo e respeito”, destacou. Marcelo tem apoio do partido para ser candidato a deputado estadual e, se desejar, até mesmo a federal.
Candidatos próprios
Todos os aliados que ajudaram na reeleição do prefeito já tem outros candidatos. Não se faz política sozinho e muito menos descartando partidos, pré-candidatos e segmentos. Não existe aliança onde apenas um lado dá as cartas e força apoio a um determinado candidato. Essa é a receita para se isolar politicamente e, aí, a única forma de vencer é contando com um forte apoio popular e com recursos abundantes, sem isso, é atrair todos os adversários contra si e ‘derreter’ nas urnas.
Conflito de interesses
O Conselho Municipal de Saúde recebeu, no dia 21 de março, mais uma denúncia de conflito de interesses envolvendo servidores na área da Saúde em Poços. Desta vez, trata-se de um fisioterapeuta que, segundo a denúncia, exerce suas atividades concomitantemente na Vigilância Sanitária, como fiscal e no controle e avaliação, depois do expediente atua como fisioterapeuta no Hospital Santa Lúcia. Além disso, seria responsável pelas entregas das carteiras profissionais do Conselho Regional de Fisioterapia no local de trabalho (Vigilância Sanitária), sendo responsável, ainda, pelas inspeções sanitárias nos locais em que faz auditoria para liberação de recursos do SUS e também presta serviços (Santa Lúcia, Avoc, Adefip dentre outras).
Convênio Prefeitura e PUC
O Alô Poços publicou ontem (06), matéria intitulada “Convênio entre Prefeitura e PUC tem aditivo de 275% e pagamento antecipado”. O aditivo do convênio elevou o contrato com a PUC Minas para médicos residentes de R$ 288 mil para R$ 1,08 milhão. Este valor corresponde ao salário mensal dos quatro médicos residentes que prestam serviços nos diversos setores da Saúde nesse segundo ano do convênio, ou seja, R$ 288 mil, e os R$ 504 mil restantes, correspondem aos salários anuais dos futuros outros sete médicos, completando o quadro de onze médicos residentes em Poços de Caldas. Só que eles ainda não estão prestando o serviço, pago antecipadamente. Vale lembrar que as obras da UBS São Jorge, na zona Oeste, está sendo construída como contrapartida da PUC.