Projeto “Na Batida do Hip-hop” leva arte e cultura urbana para a comunidade da zona leste
Depois da paralisação por dois anos, por conta da pandemia da Covid-19, o projeto Cultura & Arte Urbana “Na Batida do Hip-hop” retoma suas atividades no Centro de Artes e Esportes Unificado, o CEU da zona leste. As aulas gratuitas acontecem nas segundas e quartas-feiras, das 14h às 15h30, e são abertas aos interessados a partir dos 10 anos de idade.
O projeto Cultura e Arte Urbana “Na Batida do Hip-hop” é patrocinado pela Prefeitura de Poços de Caldas, por meio do Edital de Patrocínio da Secretaria Municipal de Cultura. Idealizado em 2015 pelo arte-educador Mário Castro Jr (Zulu Marujo), o projeto tem como objetivo central proporcionar aos participantes vivências e experiências simbólicas com os elementos artísticos da cultura hip-hop: dança, música e grafite.
O projeto é desenvolvido no CEU da zona leste desde 2016. “Todos aqui no CEU estamos muito felizes com o retorno do projeto. A iniciativa é muito legal e muito querida por toda a comunidade. Convidamos a todos para que participem das aulas, que acontecem duas vezes por semana, no período da tarde”, destaca o coordenador do CEU, Franco Martins. O CEU fica na Rua Miguel Calixto de Moraes, 1.153, no Jardim Itamaraty V. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3697-2242.
O projeto
Em 2018, o projeto Cultura & Arte Urbana “Na Batida do Hip-hop” foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Arte-Educação, estando entre as dez melhores iniciativas de arte-educação do país e a única do interior entre os premiados.
O hip-hop, por meio de suas práticas e história de resistência cultural, tem sido destaque como alternativa à formação cidadã, desconstrução de padrões, ressignificação de ambientes e corpos, além de propiciar ganhos simbólicos aos jovens das periferias ao redor do mundo, por meio de uma pedagogia transformadora.
“A arte urbana contemporânea possibilita múltiplas maneiras de repensar o mundo e o sujeito. Neste sentido, ao se familiarizar com o significar e representar do fazer artístico, surgem estratégias plurais que correlacionam o crescer e o conhecer”, pontua o arte-educador Mário Castro Jr.