Uma reunião foi realizada no MPMG nessa quinta-feira para debater o projeto-piloto
A Polícia Militar de Minas Gerais deve começar a usar, até outubro deste ano, centenas de câmeras corporais, além de pistolas de impulso elétrico (PEIEs) conhecidas como “teaser”. O projeto que trata sobre a incorporação dos equipamentos foi pauta de um encontro na sede do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
De acordo com a assessoria do MP, as duas instituições debateram a construção do “projeto-piloto que definirá as formas e locais de uso pela corporação das câmeras operacionais portáteis (ou câmeras corporais) atreladas a instrumentos de menor potencial ofensivo (IMPO)”. A proposta discutida também inclui normas administrativas a serem feitas pela polícia sobre treinamento e utilização desses equipamentos.
O custo da compra desses equipamentos será arcado pelo Fundo Especial do Ministério Público de Minas Gerais (Funemp), que no ano passado destinou R$ 4,2 milhões para os materiais. Uma fatia do acordo judicial firmado pela Vale como reparação pelos danos em Brumadinho também será usada para a compra de outras câmeras, docas, teaser e cartuchos para a arma elétrica.
O chefe do Estado-Maior de Minas Gerais, coronel Eduardo Felisberto Alves, disse que o uso das câmeras, em conjunto com os outros equipamentos, irá produzir maior segurança para o trabalho policial e trazer maior transparência para a ação.
Após ter os materiais em mão, a ideia da corporação militar é treinar a tropa. “Vamos trabalhar o projeto-piloto em todo o Estado, porque precisamos testar o funcionamento desses equipamentos nas diversas realidades, tanto sociais e culturais, como de interação com a comunidade”, disse o chefe do Estado-Maior.
*informações O Tempo