Goiânia – A Polícia Civil de Goiás prendeu um eletricista de 41 anos suspeito de matar um caminhoneiro a tiros depois de a vítima fazer brincadeira sobre corte de energia, em Mozarlândia, no noroeste de Goiás, a 301 km da capital. Um vídeo registrou o momento em que o homem correu até a vítima, de 42 anos, e atirou duas vezes à queima roupa.
Veja vídeo abaixo:
De acordo com a investigação, o suspeito foi preso na segunda-feira (27/6), após se entregar à polícia, um dia depois de o crime ser praticado, na rua em que o suspeito morava. O eletricista também entregou a arma usada no crime. O nome dele e da vítima não foram divulgados.
No dia do crime, segundo a investigação, o caminhoneiro estava em uma confraternização em frente à casa do eletricista, junto a um vizinho do investigado.
Em seguida, o motorista teria feito uma brincadeira ao dizer que, caso cortassem sua energia, cortaria também o pescoço da pessoa que o fez. Inconformado com a brincadeira, o eletricista pegou sua pistola e praticou o crime.
Segundo a polícia, a vítima era de São Paulo, trabalhava como caminhoneiro e costumava ir para Mozarlândia. A discussão ocorreu entre o suspeito e a vítima, depois que o eletricista chegou do trabalho de uma operação de corte de energia.
Após a vítima ter feito a brincadeira, de acordo com a polícia, o suspeito foi até a sua casa, pegou sua arma de fogo e mandou o homem ir embora do local. No entanto, ao se levantar e começar a ir embora, a vítima teria repetido a brincadeira. Foi neste momento que o eletricista correu até o caminhoneiro e desferiu dois tiros contra ele. A vítima morreu no local.
Depois do crime, o suspeito fugiu da cidade, mas voltou para se entregar à polícia no dia seguinte. Segundo a investigação, o eletricista deve responder por homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e por recurso que dificultou a defesa da vítima.
O Metrópoles não encontrou contato da defesa do suspeito nem de familiares da vítima, já que os nomes deles não foram divulgados, até o momento em que este texto foi publicado, mas o espaço segue aberto para manifestações.
*Fonte: Metrópoles