O enfermeiro aposentado Francisco Almir Freitas foi aprovado no curso de medicina aos 64 anos. Com previsão de se formar aos 70 em uma faculdade particular de Quixabá, no interior do Ceará, ele afirma que deseja atuar na profissão pelo menos até os 80 para cuidar das pessoas.
Francisco é formado em enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e se aposentou trabalhando no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará (UFC). A vontade de cursar medicina, no entanto, é um sonho antigo.
“Com a carreira que tenho posso dizer que não é mais por dinheiro que decidi ingressar na medicina. Meu objetivo é ajudar as pessoas, é meu sonho e também o sonho da minha mãe quando ainda era viva”, contou em entrevista ao g1.
Dedicação intensa
Para alcançar a aprovação, Almir viveu uma rotina intensa de estudos durante os últimos quatro anos, desde que se aposentou em 2018. A fase de capacitação contou com cursinho, aulas particulares e horas dedicadas à resolução de exercícios.
Sobre o processo, ele explica: “Durante todo esse tempo, além de não ter deixado de trabalhar no Hemoce, prestei vestibular para outras faculdades e fiz o Enem. Inclusive fui aprovado em medicina em duas faculdades do Rio de Janeiro e em outra de Santa Catarina, mas não fui por causa da distância que ficaria da minha família. Minha rotina era estudar durante a tarde e à noite, mesmo no fim de semana, seja presencial ou online. Tinha os momentos de lazer sim, mas tudo controlado”.
Casa nova
O mais novo acadêmico de medicina agora precisará se mudar de Fortaleza para a cidade de Quixadá, que fica a 167 km da capital cearense. Ele ainda continuará trabalhando como enfermeiro na cidade onde estudará pelso próximos seis anos.
“Não tive problemas em conseguir minha transferência para a unidade do Hemoce de Quixadá, onde seguirei trabalhando durante o dia e cumprir minhas 20 horas semanais de serviço durante a noite. Minha mulher é servidora no município de Boa Viagem. A gente já passava a semana sem se ver, teremos os finais de semana em Fortaleza para estar em família, isso não será problema”, disse.
Inspiração para a família
O aposentado conta com orgulho que é uma inspiração para os três filhos e confia que a experiência de mais de 35 anos na área da saúde é mais um motivo para se aplicar nos estudos em medicina pelos próximos anos.
Contente, ele afirma: “Estou me sentindo muito feliz, eram só nove vagas e fiquei justamente com a última vaga para o curso. Meu presente de 64 anos foi receber o resultado da aprovação justo no dia do meu aniversário. Já no dia da matrícula fui muito bem recepcionado pelo pessoal da faculdade. Peço a Deus que me dê saúde, disposição para terminar o curso e fazer o que mais desejo: ajudar pessoas”.
O enfermeiro aposentado Francisco Almir Freitas foi aprovado no curso de medicina aos 64 anos. Com previsão de se formar aos 70 em uma faculdade particular de Quixabá, no interior do Ceará, ele afirma que deseja atuar na profissão pelo menos até os 80 para cuidar das pessoas.
Francisco é formado em enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) e se aposentou trabalhando no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC), da Universidade Federal do Ceará (UFC). A vontade de cursar medicina, no entanto, é um sonho antigo.
“Com a carreira que tenho posso dizer que não é mais por dinheiro que decidi ingressar na medicina. Meu objetivo é ajudar as pessoas, é meu sonho e também o sonho da minha mãe quando ainda era viva”, contou em entrevista ao g1.
Dedicação intensa
Para alcançar a aprovação, Almir viveu uma rotina intensa de estudos durante os últimos quatro anos, desde que se aposentou em 2018. A fase de capacitação contou com cursinho, aulas particulares e horas dedicadas à resolução de exercícios.
Sobre o processo, ele explica: “Durante todo esse tempo, além de não ter deixado de trabalhar no Hemoce, prestei vestibular para outras faculdades e fiz o Enem. Inclusive fui aprovado em medicina em duas faculdades do Rio de Janeiro e em outra de Santa Catarina, mas não fui por causa da distância que ficaria da minha família. Minha rotina era estudar durante a tarde e à noite, mesmo no fim de semana, seja presencial ou online. Tinha os momentos de lazer sim, mas tudo controlado”.
Casa nova
O mais novo acadêmico de medicina agora precisará se mudar de Fortaleza para a cidade de Quixadá, que fica a 167 km da capital cearense. Ele ainda continuará trabalhando como enfermeiro na cidade onde estudará pelso próximos seis anos.
“Não tive problemas em conseguir minha transferência para a unidade do Hemoce de Quixadá, onde seguirei trabalhando durante o dia e cumprir minhas 20 horas semanais de serviço durante a noite. Minha mulher é servidora no município de Boa Viagem. A gente já passava a semana sem se ver, teremos os finais de semana em Fortaleza para estar em família, isso não será problema”, disse.
Inspiração para a família
O aposentado conta com orgulho que é uma inspiração para os três filhos e confia que a experiência de mais de 35 anos na área da saúde é mais um motivo para se aplicar nos estudos em medicina pelos próximos anos.
Contente, ele afirma: “Estou me sentindo muito feliz, eram só nove vagas e fiquei justamente com a última vaga para o curso. Meu presente de 64 anos foi receber o resultado da aprovação justo no dia do meu aniversário. Já no dia da matrícula fui muito bem recepcionado pelo pessoal da faculdade. Peço a Deus que me dê saúde, disposição para terminar o curso e fazer o que mais desejo: ajudar pessoas”.
*Fonte: BHAZ