Existe uma substância acessível e que promete resultados milagrosos no tratamento da doença
O excesso de peso pode causar potenciais prejuízos à saúde e culminar em doenças, como síndrome metabólica, diabetes tipo 2, dislipidemia, pressão alta e a esteatose hepática, conhecida como fígado gorduroso.
O fígado, vale destacar, é o órgão mais importante do metabolismo, e é responsável por mais de 500 funções, catalogadas pela medicina.
Com o excesso de peso associado ao sedentarismo, o organismo pode sofrer, inclusive, com o acúmulo de gordura nas células do fígado. Algumas razões que justificam isso são sedentarismo, obesidade, consumo excessivo de álcool e má alimentação.
Apesar de ser uma condição grave, que compromete o bom funcionamento do órgão, existe uma substância acessível e que promete resultados milagrosos no tratamento da doença.
Gordura no fígado
Diversos estudos recentes constataram os benefícios da curcumina no tratamento da esteatose hepática, principalmente quando não alcoólica. Em um dos estudos, os pesquisadores administraram 1000 mg de curcumina por dia, durante oito semanas, em 87 indivíduos com a doença. Ao final das semanas, ocorreu uma importante melhora no quadro clínico.
Em outro estudo, foi administrado metade da dose, de 500mg por dia, em 80 pacientes. O resultado desses pacientes suplementados foram redução no colesterol total e LDL – conhecido como colesterol ruim – aumento do colesterol bom e redução das enzimas hepáticas.
A curcumina, composto bioativo presente na cúrcuma, é a famosa substância que vem sendo estudada devido ao potente efeito antioxidante. Além de diminuir os radicais livres, ela reduz, também, a peroxidação lipídica, ou seja, a degradação oxidativa dos lipídios, responsáveis por agravar a doença.
A curcumina também possui efeito anti-inflamatório, logo, reduz também os marcadores agravados pela doença.
Deseja manter a saúde? Coloque esse temperinho na rotina. Os efeitos são realmente promissores. E ele não ajuda apenas o fígado. Ainda colabora na prevenção do câncer, de doenças inflamatórias e da diabetes, e melhora o perfil do colesterol.
(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica.