Pesquisa conduzida pela confederação ouviu mais de mil empresas industriais de pequeno, médio e grande porte.
Levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indica que grande parte do empresariado está otimista com o futuro do país e da economia brasileira. A pesquisa teve a participação de executivos de mais de mil empresas industriais de pequeno, médio e grande porte, em todas as unidades da federação.
O estudo mostra que 71% dos empresários brasileiros está pouco ou muito otimista com o futuro do país; 5% diz não estar nem otimista nem pessimista; e 20% externou pessimismo com as projeções futuras. O restante não respondeu ou não soube responder.
No âmbito da economia, as projeções também são otimistas: 69% acreditam em uma melhora. Do total de consultados, 13% dos empresários avalia que irá ficar igual e 4% aposta em uma piora.
Quase metade dos executivos – 48% deles – avaliam a economia brasileira como boa ou ótima, enquanto 35% a classificam como regular. O restante (17%) enxerga o cenário econômico do país como ruim ou péssimo.
Avaliação por áreas
Para 16% dos entrevistados, a agricultura e o agronegócio lideram as áreas com maiores melhoras nos últimos quatro anos do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Os setores são seguidos pela infraestrutura e economia (com 12% das menções); combate à corrupção (10%); saúde (8%); indústria (6%); segurança pública (5%); e educação (4%).
Para a maioria dos empresários, a área com maior piora na gestão Bolsonaro é a educação. Do total, 22% avaliaram que as políticas educacionais do governo foram ruins. Logo atrás está a saúde, com 21% das citações, e inflação, com 9%. As áreas da segurança pública e economia, cada, receberam menções de 7% dos entrevistados. Geração de emprego (6%), política (5%) e tributação (3%) fecham a lista.
Metodologia
Ao todo, a CNI entrevistou executivos de 1.001 empresas. As entrevistas foram realizadas entre 10 e 24 de agosto de 2022.
Do total de executivos, 80% representam uma empresas de pequeno porte. O restante trabalhar em empresas grandes ou médias.
Mais da metade das empresas consultadas está concentrada na região Sudeste – 51% do total. O restante está dividido da seguinte forma: região Sul (28% das empresas); Nordeste (12%); Norte e Centro-Oeste (9%).