Um professor de 25 anos foi preso em flagrante por importunação sexual e estupro de vulnerável contra alunas adolescentes, nessa quinta-feira (15), na região Nordeste de BH. A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo a denúncia, ele aproveitou a aula de dança para “se esfregar e passar a mão” em quatro meninas com idade entre 13 e 14 anos. O homem também teria olhado de forma insistente para os seios e nádegas das estudantes.
As alunas também disseram que ele teria se deitado no chão para dançar fazendo gestos obscenos. Constrangidas, elas informaram aos outros professores e à direção da unidade.
O suspeito é professor de uma empresa terceirizada que presta serviços de danças, aulas e jogos para a instituição de ensino.
Professor nega
A polícia foi acionada e as vítimas, acompanhadas dos responsáveis legais, contaram suas versões do que teria ocorrido.
O suspeito negou os abusos. Ele disse que avisou aos alunos que seria preciso fazer um alongamento antes da aula e fez a demonstração. O professor contou que avisou que iria se aproximar das estudantes para fazer o “estalo” das costas.
Durante a condução do suspeito até a viatura da Polícia Militar, algumas pessoas na escola gritavam exigindo justiça. Assista:
Primeira aula
De acordo com direção da unidade, o homem não é professor e nem funcionário da escola. Ele é registrado em uma empresa que presta serviços de danças, aulas e jogos para os estudantes.
Os responsáveis pela escola também informaram que essa seria a primeira vez que o homem vai até a unidade para dar aula de dança.
A Polícia Civil disse, por meio de nota (leia abaixo na íntegra), que “ratificou a prisão em flagrante do suspeito por importunação sexual e estupro de vulnerável”.
O suspeito de 25 anos foi encaminhado ao sistema prisional. “O caso segue sob sigilo na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente”.
Nota da Polícia Civil
“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que ratificou a prisão em flagrante do suspeito por importunação sexual e estupro de vulnerável. O homem de 25 anos foi encaminhado ao Sistema Prisional. O caso segue sob sigilo na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente”.