Por Tiago Monteiro Tavares
Empurra-empurra
O aumento de cerca de 50% nas passagens de ônibus a partir desta semana ainda vai dar muito o que falar. Circullare, Prefeitura e Câmara ficarão com o desgaste, em um eterno jogo de empurra-empurra. Ou a Prefeitura amplia o subsídio no contrato emergencial, ou o povo vai se revoltar.
Expectativa
Com a pouca transparência de costume, vereadores e até gestores da Prefeitura aguardam ansiosamente o Diário Oficial do Município desta quarta-feira (17). É que todos querem saber de quanto será a tarifa do transporte público em Poços a partir desta semana. A Circullare quer R$ 6,08 no lugar dos atuais R$ 4,28. E o subsídio da Prefeitura será de quanto? A quem diga que a conta será paga por todos os poços-caldenses!
Bola para o MPMG
Os vereadores Diney Leon (PT), Lucas Arruda (Rede) e Tiago Braz (Rede) enviaram ao Ministério Público de Minas Gerais denúncia sobre a falta de linhas e ônibus em quantidade suficiente para atender a demanda da população. Para a oposição, a Prefeitura não busca esclarecer os fatos e não dá a mínima para a Casa Legislativa. Dessa fez, a oposição tem chance de marcar um golaço. Vamos ver se o MPMG vai cortar a bola levantada pelos vereadores.
Fiscalizando
Após divulgado em primeira mão pelo Alô Poços sobre o pagamento pela Prefeitura de 4X a Tabela do SUS para o mutirão de cirurgias eletivas do Programa ‘Poços+Saúde’, a novela teve um novo capítulo, ontem. Dos R$ 3 milhões que serão investidos no programa, R$ 1,5 veio da Câmara, mas os vereadores sequer sabiam o porquê do preço “atualizado” da tabela do SUS.
Aprovado
A Câmara Municipal aprovou, ontem (16), o Requerimento (nº1436/2021), apresentado pelo vereador Douglas Dofú (DEM) e assinado por 13 dos 15 vereadores pedindo as seguintes explicações à Prefeitura Municipal: Qual o critério usado para o pagamento 4X da Tabela SUS; Se houve processo licitatório; caso não tenha sido feita a licitação, qual a justificativa para contratação sem licitação e; como é feito o procedimento de licitação.
Apenas dois
Os dois vereadores que não quiseram assinar o requerimento das cirurgias eletivas foram o líder e o vice-líder do governo na Câmara, os vereadores Flavinho de Lima e Silva (PSDB) e Wellington Paulista (DEM). Mesmo não assinado a proposição, eles votaram favoravelmente. Agora, querendo ou não, a Prefeitura terá 21 dias para apresentar a explicação formal.
Sarna para se coçar
Nos bastidores, alguns vereadores estão dizendo que o prefeito, Sérgio Azevedo (PSDB), está procurando sarna para se coçar com a ideia de municipalização das escolas estaduais na cidade. Ontem, a Câmara dos Vereadores aprovou requerimento cobrando explicações da Prefeitura. Mais uma vez a reclamação é de que o Executivo não apresenta nenhuma justificativa ao Legislativo.
Conexão BH
Os vereadores Lucas Arruda e Tiago Braz, ambos da Rede Sustentabilidade, estão na Capital mineira esta semana. Em seu segundo mandato, Lucas pode ser candidato a deputado estadual ou federal em 2022. Ele costura alianças para decidir o que fazer.