O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou, nesta sexta-feira (19), que a sua preocupação como agente político tem sido com o “Brasil real”, onde há fome, miséria, desemprego, inflação e crise sanitária, em detrimento a discursos de ódio nas redes sociais, e que o radicalismo político deve ser deixado de lado na busca da solução desses graves problemas. Rodrigo Pacheco participou da cerimônia de lançamento da pedra fundamental do Hospital Oncológico de Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, que será construído como um anexo do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL).
“A minha preocupação é com o Brasil real, que tem um universo enorme de pessoas que passam fome, que estão na mais absoluta miséria. Um Brasil real de pessoas que ainda não têm ocupação, trabalho, emprego. Um Brasil real que viu uma pandemia do coronavírus invadir as nossas casas, que nos impôs o isolamento e mostrou uma realidade muito dura da humanidade, das nossas vidas e das pessoas. E que a única coisa que se esperava dessa pandemia era de que pudéssemos sair dela melhores, mais solidários, com mais amor ao próximo, fazendo valer aquilo que era para ser o lema da nossa bandeira, de ordem e progresso, mas que tinha uma palavra antes, na escola positivista, que era o amor”, declarou.
O presidente do Senado ainda defendeu que a união nacional, deixando para trás o radicalismo político, é essencial para que o país ultrapasse os problemas e volte a crescer. “Por que não fazermos do Brasil uma grande união nacional? Um sentimento de que nós somos muito ricos, muito capazes, temos condições de superar nossas dificuldades com diálogo, com ponderação, com serenidade. Nós temos que acreditar nisso. E isso está no Brasil real. Isso não está no Brasil do ódio de redes sociais, isso não está no Brasil do ódio da guerra política por disputas de poder, por disputa de voto às vezes. É esse Brasil real que eu respeito, defendo e quero ver bem sucedido”, afirmou.
Saúde
Durante o evento, Rodrigo Pacheco ainda destacou que a crise sanitária evidenciou que a área da saúde pública necessita da atenção redobrada dos administradores públicos. “A pandemia nos ampliou o horizonte de compreensão da saúde, que nós já temos como seres humanos que somos, mas nos ampliou esse sentimento de que quando nos falta a saúde, falta definitivamente tudo. Portanto, saúde não tem preço, a cura de uma doença não tem preço, a salvação de uma vida não tem preço. Por isso, o foco principal dos agentes políticos hoje deve ser, sem dúvida alguma, a saúde do povo brasileiro”, ressaltou. Também participaram da cerimônia o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), o deputado federal Bilac Pinto (DEM-MG) e o prefeito de Pouso Alegre, Rafael Simões (DEM).