Por volta das 15 horas, o Ibovespa avançava 1,82%, aos 112.685 pontos
Depois de um dia de muita tensão nos mercados, o Ibovespa ensaia uma recuperação nesta sexta-feira (11/11). O principal índice da Bolsa de Valores brasileira operava em alta de 2,45% por volta das 13 horas (horário de Brasília), aos 112.463 pontos.
Por volta das 15 horas, o indicador subia 1,82%, aos 112.685 pontos. Na máxima do dia até o momento, a Bolsa bateu nos 112.685,98 pontos.
Os mercados ficaram aliviados com o adiamento da apresentação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, que deve começar a tramitar no Senado na próxima quarta-feira (16/11).
O afrouxamento das medidas restritivas impostas pelo governo da China para combater a Covid-19 também animou os mercados.
PEC assusta
O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), confirmou que o governo eleito pretende retirar o pagamento do Auxílio Brasil do teto de gastos e torná-lo permanente. O auxílio deve ser mantido em R$ 600 mensais e voltará a se chamar Bolsa Família.
O temor sobre o impacto da PEC da Transição nas contas públicas do país foi um dos fatores que levaram a uma queda significativa dos ativos locais na sessão da Bolsa na quinta-feira (10/11).
No fim da tarde de quinta, o Ibovespa despencava em 3,61%, aos 107.475 pontos – o menor patamar para o índice desde 29 de setembro, quando encerrou o dia negociado a 107.664 pontos.
Dólar
Às 15h15 desta sexta, o dólar recuava 0,88%, negociado a R$ 5,34 na venda. A cotação máxima do dia até aqui foi de R$ 5,40. A mínima, R$ 5,25.
Na tarde anterior, a moeda americana saltava 4,11%, negociada a R$ 5,39. Foi o maior valor de cotação para o dólar desde 26 de outubro, quando encerrou o dia a R$ 5,38, e o maior salto diário desde o dia 18 de maio de 2017, quando as gravações do ex-presidente Michel Temer e Joesley Batista foram divulgadas.
*Informações e imagem: Metrópoles