Militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Comando de Aviação do Estado (COMAVE) da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) auxiliaram na identificação de mais quatro suspeitos de integrar uma quadrilha do “novo cangaço”, que aterrorizou o Mato Grosso e está agora na região de Tocantins. Em confronto com a força-tarefa, que inclui também militares do Mato Grosso, Pará, Goiás e Tocantins, os suspeitos foram mortos em área rural de Pium, no Oeste do Tocantins. Ao todo, seis pessoas perderam a vida e uma foi presa.
No domingo (9/4), cerca de 15 criminosos atacaram a cidade de Confresa, no Mato Grosso, atiraram contra uma base da PM no local e explodiram as paredes de uma empresa especializada em segurança e transporte de dinheiro. A perseguição aos criminosos, que estão fortemente armados, se concentra agora na região da Ilha do Bananal, em Tocantins.
Quatro dias após os ataques e atendendo a um pedido do Comando-Geral da Polícia Militar de Tocantins, o governador Romeu Zema e o vice-governador Professor Mateus determinaram o envio de 14 militares do Bope para a região, além de duas aeronaves e dois drones.
Na quarta-feira (19/4), a assessoria de imprensa da PMMG informou que o Bope auxiliou na localização dos quatro suspeitos, utilizando câmera termal acoplada ao drone. Houve o monitoramento durante a noite de segunda (17/4) e madrugada de terça (18/4), até a ação da força-tarefa na área durante o dia. No mesmo dia, foram confirmadas as outras quatro mortes.
A PMMG informou também que foram apreendidos quatro fuzis – um deles com luneta, sendo um HK, dois Colt e um AK-47.
Os militares mineiros são especialistas em combate em áreas de mananciais e matas.
A força-tarefa mantém as buscas na região da Ilha do Bananal, considerada a maior ilha fluvial do mundo, com cerca de 20 mil metros quadrados.
*Com informações da PMMG.