O Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Civil do estado atuam, nesta terça-feira (30), em uma operação contra uma rede de lavagem de dinheiro de atividades criminosas, com a utilização de várias empresas, dentre elas uma rádio e uma igreja evangélica.
Segundo a investigação, a rede movimentou, em valores suspeitos, mais de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos. A Operação Mamon busca cumprir oito mandados de busca e apreensão, sequestro de veículos e valores em conta bancária, que chegam a R$ 170 milhões.
A Operação Mamon é uma investigação desencadeada pelo MPMG, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e pela Polícia Civil de Minas Gerais, que identificou uma grande rede de lavagem de capitais ilícitos oriundos de várias modalidades criminosas com a utilização de diversas empresas fantasmas, dentre elas uma rádio e uma igreja evangélica.
Conforme as investigações, tal rede criminosa movimentou, em valores suspeitos, mais de R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos.
A operação contou com a participação de um delegado de polícia, um promotor de Justiça do Gaeco de Belo Horizonte, além de promotores de Justiça e 41 policiais civis e militares dos Gaecos dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Tocantis, Alagoas e Amapá.
Mamon é um termo de origem aramaica que significava, inicialmente, dinheiro, mas passou a representar também uma divindade síria ligada à riqueza. Posteriormente, essa divindade foi lida pelos cristãos como um demônio que personificava o pecado capital da avareza e seria um dos sete príncipes do inferno.
*Com informações do MPMG e Portal BHAZ.