Universalização até 2033 é meta no país, mas já é realidade no município
Após aprovação do Novo Marco Legal do Saneamento, ocorrido em julho de 2020, o Brasil vem buscando a universalização do setor para que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e à coleta de esgoto, isso até o ano de 2033.
A realidade, porém, se encontra bem longe disso. Dados divulgados no ano de 2021 pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que o baixo nível de investimentos cobra seu preço: apenas 84% da população brasileira tem acesso à água e somente 56% possui acesso à rede de esgoto. Transformando essas informações em números são 33 milhões de pessoas sem acesso à água tratada e 93 milhões sem coleta de esgoto.
Poços de Caldas
Enquanto no país, a universalização ainda é uma meta distante de ser alcançada, em Poços de Caldas, no Sul de Minas, ela é realidade já que a cidade tem 100% de seus moradores com acesso à água potável e 100% do esgoto coletado recebe o tratamento adequado.
Para o diretor do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), Paulo César Silva, a cidade é referência em saneamento graças à dedicação e ao trabalho dos administradores públicos ao longo de décadas e também ao comprometimento e profissionalismo dos servidores da autarquia. “Quando olhamos para a história do município percebemos que Poços começou sendo referência já em 1908 com a criação da Companhia de Serviços Termais, uma autarquia para administrar os serviços de saneamento na cidade. Depois o trabalho continuou com a presença de um dos maiores sanitaristas que o Brasil já conheceu que foi o engenheiro Saturnino de Brito. Dando um salto histórico, em 1965, com a criação do DMAE, Poços se consolida como um município, que tem o saneamento como prioridade, graças ao trabalho do poder público, da Câmara e da prefeitura, dos gestores e principalmente, graças ao trabalho e comprometimento dos servidores da autarquia. Hoje, damos continuidade a essa história, reconhecendo a importância daqueles que nos antecederam, investindo em tecnologia, em inteligência artificial, em máquinas e equipamentos, sem esquecer do elemento humano. Por toda essa história, o DMAE é um patrimônio público de Poços de Caldas cumprindo com muito orgulho a missão diária de cuidar do saneamento básico do município, pilar de sustentação da saúde de nossa população”, ressaltou o diretor.
*Informações Prefeitura Municipal.