Após quase 620 mil mortes registradas até o final de setembro de 2021 desde o início da pandemia, parece que, finalmente, está havendo uma redução no número de vítimas fatais por COVID-19. Mas, cuidado, não se deixe enganar pela falsa sensação de que tudo está voltando ao normal. O número de óbitos e de internações, apesar de estar em queda, continua alto, se compararmos tais números com os demais países do mundo. No entanto, essa queda deve ser entendida como a eficácia das medidas de prevenção e, portanto, ainda devem ser mantidas, sem quaisquer alterações para que não sejamos surpreendidos com uma nova “onda” de casos da doença. Mas, afinal, quais seriam os reais motivos por trás dessa redução do número de mortes por COVID-19? Confira no texto a seguir!
AS VACINAS SALVAM VIDAS !
Dentre as medidas de prevenção disponíveis contra o coronavírus, sem dúvida, a vacinação é a mais conhecida entre todas. Conforme divulgado desde o início da disponibilização das vacinas contra o SARS-CoV-2, todas as vacinas aprovadas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) são eficazes no combate à pandemia e possuem como objetivo primordial a redução do número de mortes e de internação por COVID-19, conforme podemos observar a correlação entre o maior número de vacinados e a redução no número de internações e óbitos pela doença.
O Plano Nacional de Imunização (PNI), atualmente, disponibiliza quatro vacinas em território nacional, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS): Coronavac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Janssen. Tendo em vista a disponibilidade gradual das doses suficientes para toda a população brasileira, o Ministério da Saúde elaborou o chamado Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a COVID-19, que define e organiza os grupos prioritários da vacinação.
De maneira geral, as vacinas têm como principal objetivo a proteção das pessoas contra doenças nocivas antes que os indivíduos entrem em contato com elas. Ao ser vacinado, o sistema imunológico é ensinado a criar anticorpos e assim aumentar o poder de defesa do nosso organismo, caso seja exposto futuramente ao agente que o sistema imune foi treinado para combater. Ao ser vacinado, a proteção não ocorre apenas de maneira individual, mas também àqueles ao nosso redor. Quanto maior for o número de pessoas vacinadas, menores serão as chances do vírus se espalhar e também de surgirem outras variantes.
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A vacina é apenas mais uma das barreiras de prevenção contra o coronavírus. Por isso, apesar de sua comprovada eficácia na redução do número de casos de internações hospitalares e de óbitos, ainda é fundamental manter todas as demais medidas de prevenção. Portanto, continue seguindo os protocolos de prevenção contra o coronavírus! Mantenha todas as recomendações abaixo:
PREVENÇÃO, PREVENÇÃO E PREVENÇÃO
Mesmo com a vacinação contra covid-19 em fases mais avançadas, todos os cuidados referentes à prevenção devem ser mantidos, sem exceção. Estar vacinado significa apenas ter uma defesa imunológica mais favorável contra o coronavírus, contribuindo na redução da taxa de ocupação dos leitos dos hospitais e reduzindo a chance de o vírus se espalhar mais rapidamente. No entanto, isso não significa que tudo pode voltar ao normal àqueles que receberam o imunizante, pois ainda não existem estudos que comprovem a bloqueio da transmissão pelas pessoas vacinadas.
Portanto, a vacinação não é apenas uma proteção individual somente àqueles que já a receberam, mas um instrumento coletivo e que exige disciplina e respeito de toda a sociedade. A redução no número de internações e de óbitos certamente diz respeito sobre a eficácia das vacinas, mas infelizmente ela é apenas parte da luta que ainda persiste contra o coronavírus. O número de casos ainda está em ascensão e, infelizmente, novas variantes continuam surgindo. Manter as medidas de prevenção antes ou após a vacina é ter consciência de uma verdade já observada em muitos países do mundo: a regressão da pandemia só é possível com a evolução da conscientização de sua sociedade.
Fonte: Agência Minas.