“O Homem é um animal político!” – Aristóteles.
“O pior analfabeto é o analfabeto político” – Bertold Brecht.
Não é à toa que a sociedade não tolera mais a política! São mais de cinco séculos de fraudes, falcatruas e propinas. A cada dia é uma nova decepção que vemos nos noticiários e, aos poucos, as pessoas se afastam e preferem não se envolver com a política.
Aí a gente se pergunta; qual a importância da participação política?
Aristóteles foi o primeiro a afirmar que o homem é um animal político. Ele necessita da política para se organizar e conviver em harmonia.
Ao longo da história, vemos que o homem sempre se perguntou qual a importância da política. O dramaturgo alemão Bertold Brecht foi além e respondeu, décadas atrás, definindo o “Analfabeto Político”. O texto bem define:
O analfabeto político
O pior analfabeto, é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, não participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha
Do aluguel, do sapato e do remédio
Depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que
Se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.
Não sabe o imbecil,
Que da sua ignorância nasce a prostituta,
O menor abandonado,
O assaltante e o pior de todos os bandidos
Que é o político vigarista,
Pilanta, o corrupto e o espoliador
Das empresas nacionais e multinacionais.
Bertold Brecht – Dramaturgo alemão (1898-1954)
Naqueles tempos Brecht nem imaginava as transformações sociais, culturais e tecnológicas que vivemos.
Hoje, a única relação entre o analfabeto político de Brecht e o atual analfabeto político é a relação de ódio pela política.
O atual analfabeto político é aquele que fala e participa dos acontecimentos políticos, mas sem se aprofundar nos acontecimentos daquilo que “fica sabendo”.
“O pior analfabeto é o analfabeto midiático”!
Ele ouve e assimila sem questionar, fala e repete o que ouviu, não participa dos acontecimentos políticos, aliás, abomina a política, mas usa as redes sociais com ganas e ânsias de quem veio para justiçar o mundo.
Prega ideias preconceituosas e discriminatórias, e interpreta os fatos com a ingenuidade de quem não sabe quem o manipula.
Nas passeatas e na internet, pede liberdade de expressão, mas censura e ataca quem defende bandeiras políticas.
Não podemos mais fechar os olhos para o problema! A democracia, a sociedade, a economia e nós brasileiros, não merecemos um futuro em que as velhas raposas da política sigam enganando, comprando, roubando e até matando, principalmente agora, durante a pandemia.
É hora de nos unirmos e correr atrás do prejuízo! Acompanhar as ações dos nossos representantes, fiscalizar, denunciar e cobrar.