“Não temos intenção de fechar mais nada”, disse o secretário Municipal de Saúde aos diretores da ACIA-PC.
Levados pelo crescente número de pessoas testando positivo para Sars-Cov-2 (Covid-19), aumento no número de internações nas unidades médicas e novos registros de óbitos provocados pela doença em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, e preocupados com uma possível determinação para fechamento do comércio local, os diretores da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Poços de Caldas (ACIA-PC), Rodrigo Rezende, Vanir Siqueira e Alexandre Bento Gonçalves, estiveram reunidos em audiência com o secretário Municipal de Saúde e presidente do Comitê Covid-19, Dr. Carlos Mosconi, com a secretária-adjunta de Saúde, Rosilene Faria, e com o diretor de Saúde Coletiva, Nilton Gomes Junqueira, para discutir o assunto.
Durante o encontro, os representantes da área da Saúde no município garantiram aos empresários que, se depender do Comitê de Saúde a Prefeitura não pretende fechar mais nenhum setor empresarial em Poços de Caldas devido ao aumento de casos da pandemia em toda a região.
O secretário foi enfático ao afirmar que para determinar novo fechamento “só se ocorrer uma interferência de âmbito estadual”, deixando os representantes da entidade aliviados com a informação, “pois todos temiam uma posição contrária por parte do Município, o que iria aumentar o caos nas empresas, muitas delas resistem com dificuldades pelo impacto causado com os fechamentos anteriores”, salientaram os representantes da Acia.
Outro aspecto abordado pelos dirigentes comerciais foi o aumento do número de atestados de afastamento de funcionários das empresas, que estão negativos para a Covid-19, mas com parentes positivados em quarentena. Em relação a essa questão, o secretário deve se reunir com a equipe da Secretaria de Saúde e definir um protocolo para padronizar o acompanhamento. Os diretores da Acia explicaram que essa solicitação se deve às várias demandas dos associados, que estão recebendo, repetidamente, atestados de afastamento de funcionários nestas condições. “Não estamos questionando os atestados médicos, e sim, solicitamos uma averiguação para confirmar que as informações estão chegando corretamente aos médicos, no que diz respeito ao cotidiano dos acompanhantes dos doentes”, explicaram.