O preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passa de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 4,91 para R$ 5,61
Entrou em vigor neste sábado (18) os novos valores da gasolina e do diesel vendidos pela Petrobras às distribuidoras. O aumento foi anunciado na sexta-feira (17) pela Petrobras, com alta de 5,18% na gasolina e 14,26% no diesel.
Com isso, o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passa de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Para o diesel, o preço médio passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.
O diesel não era reajustado desde 10 de maio – há 39 dias. Já a última alta no preço da gasolina havia sido em 11 de março – há 99 dias. Os preços do GLP, o gás de cozinha, não serão alterados.
Apesar do valor para as distribuidoras valer apenas a partir deste sábado, já na sexta, logo após o anúncio da Petrobras, feito pela manhã, postos de combustíveis de todo país já alteravam os preços da gasolina e do diesel.
Tanque cheio com gasolina em Minas pode custar até R$ 400
Como os preços ao consumidor são livres e os estados e municípios têm impostos e realidades diferentes, os valores variam de estabelecimento para estabelecimento, de cidade para cidade.
No caso de Minas Gerais, por exemplo, quem deseja encher o tanque do carro com gasolina comum pode desembolsar até R$ 400, após o novo aumento.
Considerando o preço médio de venda da gasolina no estado mensurado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), de R$ 7,47, o valor mínimo que o motorista vai pagar na hora de abastecer é de R$ 7,67.
A projeção pode variar para mais ou menos dependendo da margem de lucro aplicada por distribuidores e revendedores.
Ao preço de R$ 7,67 e levando em conta um carro popular, com tanque que comporta 50 litros de combustível, o custo chega a R$ 383,50.
Se comparado com os preços de junho de 2021, o custo do motorista para encher o tanque do carro subiu 30%.
Há um ano, o valor total desembolsado pelos condutores para abastecer os veículos ficava em torno de R$ 295,50, mas com os recorrentes reajustes houve um gasto maior em até R$ 90.
*informações O Tempo