Origem da “brincadeira” seria um vídeo viralizado em rede social fazendo alusão de “massacre em escolas”. “Matar” aulas seria um dos objetivos
Inscrições com tons de ameaça, geralmente nos banheiros de escolas e colégios, com dizeres “Massacre amanhã” ou coisa do tipo, têm se espalhado e sido registradas em diversas cidades pelo país. Em Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, a primeira ocorrência ocorreu em uma unidade escolar particular, após, outras situações semelhantes foram registradas em unidades da rede pública.
Esse tipo de “brincadeira” de adolescentes continua sendo observada, porém, sem ser levado a público para evitar um princípio de tumulto ou apavoramento entre a comunidade escolar, todavia, as orientações são seguidas à risca.
Na rede particular, a Polícia Militar (PM) é comunicada e é feito Boletim de Ocorrência no intuito de se preservar a escola, os alunos e os profissionais. Na rede pública, além da PM, a Guarda Civil Municipal (GCM) também é comunicada e intensificado o patrulhamento escolar. Em ambas situações, os casos são levados à Polícia Civil que fica encarregada da perícia e investigação.
Fato é que, algo já sabido, trata de a origem da “brincadeira” ser uma postagem que viralizou em rede social, um vídeo fazendo alusão a ameaças de “massacre em escolas”. A única coisa que ainda não está clara é o que vem após a divulgação de tais “ameaças”.
Semelhança
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o fato foi registrado em pelo menos duas cidades nas últimas semana, Farroupilha e Caxias do Sul.
Um caso ocorrido na segunda semana de abril, após investigações da Polícia Civil com o apoio da Brigada Militar, policiais chegaram a um adolescente de 16 anos de idade depois de buscas em salas de aulas e, como autorização e acompanhamento dos responsáveis, nas residências dos principais suspeitos. Naquela oportunidade foi apreendido um simulacro de arma de fogo e objetos utilizados para tráfico de drogas.
Poços de Caldas
Em recente consulta à Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) o posicionamento é de que a Diretoria da escola, juntamente à Secretaria Municipal de Educação, “em todo e qualquer tipo de ameaça registrado”, registrem Boletim de Ocorrência imediatamente para que a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Civil Municipal possam intensificar o policiamento – PM – e o patrulhamento – GCM –, bem como se permita a realização da perícia em tempo hábil e as investigações sejam iniciadas.
“A direção da Escola Municipal busca identificar quem estaria fazendo tal ato, de colocar mensagens com tons de ameaça, para que os pais sejam chamados e os alunos orientados”, informa a Secom.
Não diferente, ainda é observado que já se constatou a existência de “vídeos em redes sociais que ‘ensinam’ alunos a conseguirem ser liberados das aulas e essa é uma das formas, com as ameaças… Uma ‘brincadeira’ de mau gosto, para matar aula… Em todo caso, toda e qualquer situação é apurada e as autoridades cientificadas”.
Com a adoção de todas as medidas que visem garantir a segurança dos corpos discentes e docentes da unidade, as escolas mantêm seu funcionamento normal e as aulas seguem sem alteração.