O presidente Jair Bolsonaro está em Nova York desde domingo (19), para participar da 76ª Assembleia-Geral da ONU, sem ter tomado qualquer vacina contra a covid-19.
Entre os 19 líderes do G20 (composto pelas 19 principais economias mais a União Europeia) presentes no encontro, Bolsonaro é o único que declarou que não tomou e não iria tomar a vacina para ir ao evento anual da Organização das Nações Unidas.
Houve uma grande discussão sobre se os líderes e suas comitivas diplomáticas teriam que apresentar seus atestados de vacinação para entrar em Nova York —a cidade exige comprovação de vacinação para circular em espaços públicos fechados. Mas a ONU acabou informando às comitivas que haveria uma exceção diplomática e a entidade não iria cobrar os atestados.
Não se vacinar ou mesmo não divulgar o status vacinal de seus líderes é exceção entre as principais economias do mundo.
Na grande maioria dos países, os líderes não só tomaram alguma das diversas vacinas contra a covid-19 disponíveis, mas fizeram grande publicidade de suas vacinações para incentivar a população.
O presidente brasileiro teve dificuldades para circular no hotel em que está hospedado pela falta da vacina, assim como teve de se submeter a comer na rua ou em estruturas improvisadas por não poder freqüentar restaurantes em ambientes fechados. Ele também gerou constrangimento entre chefes de Estado que se recusaram a cumprimentá-lo.
Jair Bolsonaro (sem partido) minimizou protestos de que foi alvo na noite de segunda-feira (21/9), em Nova York, onde está para participar da 76ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Em vídeo gravado na noite de ontem e divulgado na manhã desta terça-feira (21/9), Bolsonaro diz que estão fazendo um escarcéu e afirma que não há mais de 10 manifestantes no local.
*Com informações da Folha de São Paulo e Portal Metrópoles.