Pelo menos sete estados contam com paralisações de caminhoneiros que não aceitam o resultado das eleições presidenciais.
Os primeirsos protestos ocorreram no Paraná na noite de domingo, 30, com o bloqueio da BR-277.
Pouco depois, caminhoneiros bloquearam no Rio de Janeiro, na madrugada desta segunda-feira (31), os dois sentidos da via Dutra, que liga São Paulo e Rio. Há também atos em Goiás, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Mato Grosso.
Os protestos parecem isolados, feitos por motoristas que defendem o presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas urnas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ainda não apareceu nenhuma associação por trás do movimento.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram paralisações em rodovias estaduais e federais em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.
No Rio Grande do Sul, comerciantes relatam protestos em Ijuí, na BR 285, próximo ao trevo com a RS-522 e RS-342.
Em Santa Catarina, segundo relato de um motorista que está parado no trevo de Içara, quem está na fila quer ir embora e o bloqueio é feito por “dois ou três caminhões” apenas. Ele reclama que “a polícia não faz nada” para liberar a pista.
Em Mato Grosso, a concessionária Rota do Oeste confirmou a interdição da BR-163 na altura das cidades de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop.
A rodovia que liga Goiânia a Brasília também foi paralisada.
O deputado federal Nereu Crispim (PSD-RS), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, afirmou em nota oficial que a categoria não vai parar suas atividades para protestar contra o resultado das eleições.