Para o ano de 2023, são estimados 17.010 casos novos de câncer de colo de útero no Brasil, segundo o Inca
O câncer do colo do útero, ou câncer cervical, é resultado da infecção persistente por tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano, o HPV.
A infecção genital pelo HPV é muito frequente e, na maioria das vezes, não causa a doença. Já em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.
Para o ano de 2023, são estimados 17.010 casos novos de câncer de colo de útero no Brasil, o que representa um risco considerado de 13,25 casos a cada 100 mil mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Exame preventivo
A principal forma de descobrir a presença do HPV é através do exame papanicolau. Em quase todos os casos, há cura para a infecção por HPV. Por isso, é importante realizar periodicamente os exames de rotina.
O exame papanicolau deve ser feito pelas mulheres ou qualquer pessoa com colo do útero, na faixa etária de 25 a 64 anos, que já tiveram atividade sexual. Isso inclui homens trans e pessoas não binárias designadas mulher ao nascer.
A priorização desta faixa etária como a população-alvo se justifica por ser a de maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem tratadas para que não evoluam para o câncer. Segundo a OMS, a incidência deste câncer aumenta nas mulheres entre 30 e 39 anos de idade e atinge seu pico na quinta ou sexta décadas de vida.
A rotina recomendada para o rastreamento do câncer de colo de útero no Brasil é a repetição do exame papanicolau a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano.
Outras maneiras de prevenir
A American Cancer Society, dos Estados Unidos, aponta outras quatro maneiras de evitar as lesões provocadas pelo HPV que podem resultar em câncer. São elas:
1. Tomar a vacina contra o HPV;
2. Evitar a exposição ao HPV;
3. Usar preservativo e
4. Não fumar.