A Polícia Civil do Acre investiga a morte da cantora Nayara Vilela, de 32 anos, encontrada sem vida com um tiro no peito na noite dessa segunda-feira (24), em casa, na capital Rio Branco.
Segundo informações do portal local Contilnet, a mulher se casou recentemente com o empresário Tarcísio Araújo, conhecido como Tarcísio Som.
O jornal obteve com exclusividade o depoimento do homem, que estava com a cantora na hora do ocorrido. As autoridades investigam se ela foi instigada por ele a tirar a própria vida ou se o caso se trata de um feminicídio.
Marido da cantora apresenta versão
Tarcísio afirmou à polícia que, antes de ela morrer, os dois tiveram uma discussão na cozinha de casa.
O homem diz que se trancou em um banheiro e, após ela insistir que ele abrisse, afirmou ao marido que estava com a arma dele. Na versão do homem, ele pediu que ela largasse a arma, mas não foi o autor do disparo.
Segundo o Contilnet, o Ministério Público acompanha a investigação. A mãe da cantora fez uma chamada para Tarcísio, que mostrou o telefone para a esposa. Em vídeo nas redes sociais, antes da morte, Nayara Vilela aparece com uma arma em mãos.
Em outro registro, ela afirma que vinha sofrendo decepções há algum tempo, além de relatar problemas. A cantora matogrossense deixa um filho pequeno.
Onde conseguir ajuda?
Especialistas em saúde mental reforçam a necessidade de busca por ajuda em momentos difíceis, já que todos nós estamos sujeitos a enfrentar questões que nos atordoam e causam sofrimento. Por isso, a mensagem é: você não está sozinho (a).
Ligações para o CVV (Centro de Valorização da Vida) são gratuitas em todo o país. Por meio do telefone 188, pessoas que sofrem de ansiedade, depressão ou que correm risco de cometer suicídio conversam com voluntários da instituição e são aconselhados. A assistência também é prestada pessoalmente, por e-mail ou chat.
Além do CVV, também existem no Brasil os Caps (Centros de Atenção Psicossocial). Trata-se de um serviço aberto constituído por uma equipe multiprofissional, que atua interdisciplinarmente no atendimento a pessoas com sofrimento ou transtorno mental.