No início das investigações, na 16ª DP (Barra da Tijuca), o ex-casal tinha a preocupação de mostrar que vivia feliz e estava unido
Rio de Janeiro – Presos desde 8 de abril, o ex-vereador e médico Jairo dos Santos Souza Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros, sequer trocam olhares durante a segunda sessão sobre a morte do menino Henry Borel, no 2º Tribunal do Júri, nesta terça-feira (14/12).
No início das investigações, na 16ª DP (Barra da Tijuca), o agora ex-casal tinha a preocupação de mostrar que vivia feliz e estava unido, principalmente em fotos nas redes sociais. Até a decoração do apartamento, com porta-retratos da família, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio, era exposta como símbolo de união.
Agora em lados contrários, no plenário, tanto Jairinho quanto Monique conversam muito com seus advogados, mas sem manter nenhum tipo de contato. Quando chegaram no início da audiência, por volta das 11h, sequer trocaram olhares.
Testemunhas
De lados opostos, o padrasto e a mãe do menino ouviram o depoimento da cabeleireira Tereza Cristina Santos. Ela voltou a confirmar que viu uma videochamada entre Henry e Monique. O menino, chorando, teria dito: “Mãe, eu te atrapalho? O tio disse que te atrapalho”.
Thiago Ribeiro, conselheiro do Tribunal de Contas do Município, por ser amigo de Jairinho, foi ouvido como informante. Ele elogiou o amigo e disse que era uma pessoa amorosa.
No banco dos réus, Monique está de rabo de cavalos, sem maquiagem, ela usa camisas branca e calça jeans, uniforme do Sistema Penitenciário do Rio. O mesmo é usado por Jairinho.