Vinte pessoas morreram em Minas Gerais desde o início do período chuvoso 2022-2023, em 21 de setembro do ano passado. A informação é do boletim da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) do estado, divulgado nesta terça-feira (10).
O número subiu depois que um casal de idosos morreu nesta madrugada, em Caldas, no Sul de Minas, devido a um deslizamento de terra. A chuva fez um talude deslizar e atingir a casa das vítimas, uma mulher de 66 anos e um homem de 77, no distrito de Santana de Caldas.
Em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, um deslizamento de terra atingiu a lateral de uma casa. A residência foi vistoriada e a assistência social do município disponibilizou um imóvel para realocar os moradores, mas eles se recusaram e assinaram um termo de responsabilidade.
Já na segunda-feira (9), em Barbacena, no Campo das Vertentes, um jovem de 23 anos morreu depois que parte da casa dele desabou durante a chuva.
Os outros seis moradores do imóvel, no bairro Santa Cecília, foram resgatados. Segundo a Defesa Civil, a residência havia sido atingida por um incêndio em outra ocasião, o que pode ter contribuído para o desabamento. A Cedec e outros órgãos aguardam o laudo técnico para confirmar as causa do colapso.
Mais ocorrências
A Defesa Civil de Minas Gerais ainda destacou outras ocorrências de segunda-feira: em Ribeirão das Neves, na Grande BH, imóveis desabaram, deixando cinco pessoas desabrigadas e 22 desalojadas. Onze casas precisaram ser interditadas.
Em Carmópolis de Minas, no Centro-Oeste do estado, parte do asfalto cedeu no km 75 da MG-270, danificando a estrutura da ponte que liga o município a Passa Tempo.
Anteriormente, uma represa perto do local rompeu e causou danos ambientais. A Polícia Militar de Meio Ambiente e a Defesa Civil da cidade já tomaram providências.
Desabrigados e desalojados
Ainda de acordo com o boletim de Cedec, neste período chuvoso, 1.974 pessoas ficaram desabrigadas, ou seja, tiveram que deixar suas casas e ir para abrigos públicos. Parte dessas pessoas pode já ter retornado a suas residências, mas, ainda assim, o número revela a gravidade da atual situação.
*Com informações da Agência Minas e Portal BHAZ.