Fim da linha
Foi imensa a repercussão sobre a procura de emprego nas redes sociais pelo ainda superintendente da Santa Casa, Ricardo Sá, revelada com exclusividade pelo Alô Poços na noite de ontem (21). O gestor hospitalar passa por diversos problemas e resistências internas e a irmandade, mantenedora do hospital, decidiu na segunda-feira (19) por um fim a atual gestão. Pelos corredores da entidade, alegria é a palavra que descreve o sentimento de funcionários na manhã de hoje. Há a possibilidade da demissão ser referendada ainda hoje.
Fim das charretes
Além do resultado das eleições, a ser conhecido na noite de 02/10, poços-caldenses, charreteiros e turistas esperam ansiosamente para a chegada do dia 04/10, terça-feira seguinte às eleições, ou seja, em 14 dias, para saber o que acontecerá com a “promessa” do prefeito Sérgio Azevedo (PSDB), sobre o “Fim das charretes”, anunciado em coletiva de imprensa no dia 06/12/2021, na presença de diversas autoridades municipais.
“Carruagem Imperial”
A “Carruagem Imperial” elétrica, inspirada no imperador Dom Pedro II que, nas palavras à época do prefeito, foi “A maior personalidade que tivemos na nossa cidade”, faz parte do projeto “Poços +Inteligente”, aquele mesmo que desenvolveu e executou o projeto dos “postos de recarga elétricos”, instalados na ‘Estação Fepasa’ e na PUC.
Sem filas e uso
Os postos seguem “parados”, vez ou outra algum carro é abastecido, considerando que os postos não recarregam motos elétricas, apenas carros. Segundo informações, nem mesmo o carro elétrico adquirido pelo projeto em parceira com o DME tem sido “recarregado”, nem mesmo visto “em uso” pelas autoridades municipais, como aconteceu no primeiro momento.
Compromisso
O que há em comum entre as “Carruagens Imperiais” e os postos elétricos é que, em ambos os casos, ninguém sabe informar a quantas anda o seu desenvolvimento e efetividade. Mais uma vez, a “falta de comunicação” costumeira na “Casa Amarela” gera expectativas e frustrações quanto aquilo que é anunciado e aquilo que, de fato, é realidade. Depois não sabem a razão da popularidade não refletir o “trabalho” realizado!
Áreas Verdes
Um Projeto de Lei Complementar (62/22) enviado pela Prefeitura para análise da Câmara Municipal, em regime de urgência, movimentou os bastidores políticos nos últimos dois dias (20 e 21). A proposição será analisada pelos vereadores na próxima semana, na sessão de terça-feira (27). O objetivo é liberar a alienação de áreas verdes para “outros fins”.
Inalienáveis
O problema é que está difícil encontrar respaldo jurídico para aprovar, a “toque de caixa” o projeto. Especialistas apontam que as áreas verdes são inalienáveis, de acordo com a Lei Complementar nº16, de 24 de setembro de 1999, que se pretende alterar. Precisaria de, no mínimo, uma audiência pública para debater esse fim e mudanças na legislação ambiental e urbanística para não correr o risco da futura norma ser declarada inconstitucional ou seus responsáveis acabareem respondendo pela lambança.
Promessas à prestação
Como ninguém sabe de nada, pelo jeito as “Carruagens Elétricas” serão mais um episódio das “promessas à prestação”, daquelas que só se gasta, mas nunca se entrega ou, quando muito, com grandes atrasados, como o caso de Teleférico, prometido para 1° de julho, ou “Hospital do Câncer”, que não é hospital, cujas obras começariam no primeiro semestre desse ano e, até agora, seguem paradas.
Reforma é urgente
Com tanta promessa não cumprida o jeito é fazer, realmente, uma ampla reforma no secretariado, como o Prefeito já está imaginando para depois da eleição. Agora será preciso escolher quem sabe fazer, não bajuladores de plantão que passam a mão quando a besteira é feita pelo próprio prefeito!
Antecipando o desgaste I
A sucessão na Câmara Municipal já foi posta à mesa muito antes do que deveria e, para variar, o tiro precoce pode sair pela culatra e custar a derrota da Casa Amarela no segundo biênio e último da gestão Sérgio Azevedo.
Antecipando o desgaste II
Sem um estrategista para costurar bons acordos e querendo ganhar todas, o prefeito Sérgio corre o risco de terminar seu governo em baixa e não fazer o sucessor. Dizem que um nome conhecido e nunca testado nas urnas é seu maior temor. Por isso, resolveu adiantar o desgaste em 2 anos. Não dá mesmo prá dizer que ele é político, muito menos articulador.