Coluna Politicalizando: “O buraco é mais embaixo” e “dinheiro público não tem dono”

Comprometimento

O vereador Silvio Assis (MDB), o Silvio Véio como é conhecido, foi eleito presidente da CPI da Saúde na Câmara Municipal. Silvio garante que com ele o negócio é mais embaixo, que fará o que estiver ao seu alcance para que todas as denúncias recebidas pela Casa sejam devidamente apuradas e que, enfim, alguma explicação possa ser dada pelo Legislativo à população Poços-Caldense.

Satisfação pública

Lembrando que da parte da Prefeitura e seus órgãos não houve qualquer esclarecimento, em total descaso com a população que banca os altos proventos (salários + os vergonhosos benefícios e incorporações que triplicam o salário de alguns “marajás sulfurosos”). Há servidores recebendo mais de R$ 70 mil mensais, quase duas vezes o teto Constitucional.

Inversão de papeis

Os supermercadistas de Poços resolveram utilizar a proteção ao meio ambiente como justificativa para não mais fornecer gratuitamente as ‘sacolinhas’ plásticas aos consumidores. Em entrevista ao Jornal da EPTV, um deles chegou a destacar que somente no período em que os estabelecimentos pararam de fornecer as sacolas até ontem (18), houve uma redução de 90% no consumo as embalagens e reforçou que isso vai refletir no “nosso meio ambiente”.

Tirando o foco

Caso a preocupação fosse realmente essa, os empresários deveriam se preocupar com eles mesmos, grandes geradores de resíduos e que não pagam nada a mais por isso, a exemplo de outras cidades. Inclusive, cobrar da Prefeitura uma coleta seletiva decente e, principalmente, a construção de um aterro sanitário local ou, ao menos, a entrega da área de transbordo para envio dos descartes locais para Casa Branca, para onde nossos resíduos deverão ir quando a “resolução do problema” encontrada pela incompetente administração municipal ficar pronta.

Sem interessados

O novo adiamento da licitação para concessão dos Pontos Turísticos da cidade foi publicada hoje no Diário Oficial do Município. Os Pontos Turísticos só serão interessantes à iniciativa privada se estiverem bem cuidados e seguros. Hoje, não passam sequer por varreção, sinalização e segurança. Ou será que esperam que algum empresário em sã consciência assuma a responsabilidade por tudo e ainda pague R$ 37 milhões?

Tempo curto

Quanto à “manutenção” no bondinho, o prefeito Sérgio Azevedo ‘cravou’ a data de 1º de julho para que o maior equipamento turístico da cidade volte a funcionar, após quase três anos parado depois da queda de uma cabine. Pelo edital, a reforma e expansão das estações Central e Cristo vão até dia 07 de junho, tempo curto.

Segurança

A manutenção tem sido feita pela Prefeitura, sendo poucas partes terceirizadas, como a reforma das cabines, das estações e das rodanas. Ainda falta a “limpeza” do trajeto, haja vista que as copas das árvores cresceram nesse período de abandono do teleférico. Fica a pergunta: e o cabo de aço parado há tanto tempo assim como a segurança geral do equipamento, será assegurada por quem?

Dinheiro público

A “falta de acordo” entre o diretor da Santa Casa de Poços, Ricardo Sá, e o secretário de Saúde, Dr. Carlos Mosconi (PSDB), sobre a ala de ortopedia da Santa Casa causou um prejuízo à entidade de, no mínimo, R$ 32 mil. Isso porque resolveram transferir o serviço para a Policlínica prometendo agilidade nas cirurgias e tratamentos ortopédicos, gastaram esse valor na reforma do espaço, mais transporte do mobiliário e equipamentos que, há quase um mês, foram retirados da Policlínica e novamente transportados para a Santa Casa. Deve valer aquela máxima: “Dinheiro público não tem dono”. Triste realidade enquanto centenas de pessoas aguardam por cirurgia.

Nos siga e curta: