“Um susto imenso. Um absurdo. Levou o corpo inteiro. Deixou as roupas, jogadas ali”, contou a neta do coronel
Completamente indignada e entristecida. Assim está a família do senhor José Delfino da Costa. Criminosos furtaram o corpo do coronel aposentado do Exército, que estava sepultado neste jazigo do Cemitério Municipal de Pouso Alegre.
O furto teria ocorrido entre a noite de terça (21) e a madrugada da quarta-feira (22). Funcionários do cemitério que perceberam que o túmulo da família Delfino da Costa estava revirado.
O túmulo de onde os restos mortais foram levados fica na rua principal do cemitério, ao lado do cruzeiro. A gerência do cemitério acionou a Polícia Militar e a família dona do jazigo.
Ao conferirem os túmulos, os parentes notaram que o corpo do senhor José Delfino da Costa tinha sido levado. Havia dois anos e 11 dias que o coronel aposentado do Exército tinha sido sepultado no local. Coronel Delfino faleceu no dia 09 de junho de 2020, aos 87 anos de idade.
“Um susto imenso. Um absurdo. Levou o corpo inteiro. Deixou as roupas, jogadas ali. E os outros ossos que estavam juntos [seriam de outros parentes enterrados no local]. Mas levou tudo”, conta a neta, Renata Delfino Brianezi.
O genro do coronel Delfino, Ricardo Silvério, pede que quem tiver qualquer tipo de informação para conseguirem encontrar os restos mortais do sogro, que faça a denúncia na polícia.
“Estamos muito indignados com a situação que estamos passando no momento. Ele era uma pessoa boa; pessoa de caráter. Agora, quem veio fazer isso aqui é uma pessoa que não pensa em Deus, não pensa em nada. Não tem Deus no coração, não tem nada. E a gente apela, se você souber, tiver qualquer informação de algo parecido, avise a gente ou à polícia”, pede Ricardo.
Ainda na noite de quarta-feira, os criminosos também abriram e reviraram o jazigo onde está sepultada a mãe de César Honório. Dona Josefina Silveira está sepultada no local há mais de 25 anos. Porém, recentemente, César havia feito uma nova obra no jazigo.
“Pelo que estou vendo aqui, não levaram nada, só mexeram nos ossos dela. Segundo o coveiro que trabalha aqui há mais de 20 anos, seria a primeira vez que acontece isso aqui no cemitério.
A Polícia Militar e a Perícia da Polícia Civil foram acionadas para registrar a ocorrência. O gerente do Cemitério Municipal de Pouso Alegre, Pedro Guilherme Siqueira Rezende, afirma que existe um vigilante que faz a ronda noturna dentro do cemitério. A suspeita é que alguém tenha pulado o muro para cometer o crime.
*informações Terra do Mandu