Por Pedro Correa e Maria Paula Paiva
Alunos e líderes de movimentos estudantis se reúnem nesta quinta-feira (03) com o assessor para assuntos estudantis da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Professor Jorge Sundermann, para discutir a volta às aulas presenciais pela universidade e um pedido de redução do reajuste realizado pela instituição na mensalidade.
Discentes argumentam que há falta de diálogo com os estudantes, como a realização de reuniões sem representação dos alunos por parte da instituição. “Muitas vezes as decisões são tomadas em Belo Horizonte sem serem observadas e consideradas a realidade dos campus do interior”, explica Mateus Lopes, presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da PUC Poços.
A reunião será realizada em Belo Horizonte, onde o vice-presidente Jaime Neto representará o campus da PUC de Poços de Caldas, além disso a reunião contará com a participação da União Estadual dos Estudantes e outras entidades.
Sobre o aumento de 9.8% nas mensalidades, seguem as exigências dos alunos:
- Prorrogação do prazo para pagamento de matrícula;
- Diminuição imediata do ajuste de 9,8% para 5% (ou menos), para acompanhar o ajuste do salário-mínimo que foi engolido pela alta inflação;
- Apresentação detalhada dos indicadores do aumento de gastos (Abertura das planilha de custos para a comunidade acadêmica);
- Amplo diálogo com a comunidade acadêmica antes das decisões da universidade se consolidarem;
- Reativação da Comissão Permanente de Mensalidades com a participação das pró-reitorias da Universidade em constante diálogo com o corpo discente e seus representantes.
Outros assuntos a serem tratados pelos alunos junto à PUC Minas:
- Esclarecimentos sobre demissão de professores em vários cursos e campus;
- Esclarecimentos sobre as modificações ocorridas nas grades curriculares, com o agrupamento de disciplinas e maior número de disciplinas EAD;
- Esclarecimento sobre quem são os atuais representantes discente no Conselho Universitário;
- Que o impacto financeiro pela alteração da data de volta às aulas seja considerado pela Instituição, reconhecendo a drástica falha de comunicação;
- Que a Instituição não somente obrigue a vacinação de toda comunidade acadêmica para atividades presenciais como também realize a devida e frequente fiscalização dos comprovantes vacinais;
- Que a representação estudantil esteja no Comitê de Monitoramento de COVID-19 da PUC Minas e que nos seja informado;
- Que a Instituição emita boletins epidemiológicos por campus a cada 48hrs;
- Que a Instituição forneça máscaras PPF2/N95 e fiscalize o uso de máscaras.
Além disso, Movimentos Estudantis, Associação de Líderes Comunitários, o DCE da PUC Minas, vereadores, e o ‘Avante Jovem’, estão marcando uma outra reunião para discutir o transporte público da cidade. Já que uma das maiores reclamações de alunos da PUC são relacionadas à falta de linhas de ônibus para a universidade, além da superlotação e alta na tarifa.