O preço da cerveja no Brasil só vem subindo, mês após mês, desde outubro de 2020. Mesmo assim, o brasileiro deve consumir 3,3 bilhões de garrafas a mais do que em 2021. As informações são do Índice da Cerveja 2022, divulgado nessa quarta-feira, 09, pela HelloSafe.
O índice ainda tem um ranking das cervejas mais caras do mundo. Considerando o preço médio da garrafa de Heineken de 330ml, o Brasil ocupa a 46ª posição, com o valor médio de R$ 6. Já o Catar, que sedia a Copa do Mundo neste ano, tem a cerveja mais cara do mundo, com uma média de R$ 34,76.
O país com a cerveja mais barata do mundo é a Birmânia, com preço médio de R$ 1,31. Depois, vem Gana, com R$3,08, e a Hungria, com R$ 3,33.
Cerveja no Brasil
O índice da cerveja aponta que a bebida não escapou da alta da inflação nos últimos meses. Desde outubro de 2020, o produto no supermercado já acumulou uma alta de 16,55%. No caso da cerveja vendida em bares e restaurantes, o aumento desde janeiro de 2020 foi de 13,08%.
Apesar dos preços mais altos, o consumo da cerveja no Brasil deve ser maior neste ano do que no ano passado. Segundo levantamento do Sindicato Nacional de Indústria da Cerveja (Sindicerv), a expectativa é que 2022 feche com um crescimento de 8% na produção de cerveja, equivalente a 15,4 bilhões de litros.
Em 2021, o país produziu 14,3 bilhões de litros de cerveja. O brasileiro deve consumir ao menos 3,3 bilhões garrafas a mais que em 2021 e quase 51 bilhões de garrafas de cerveja durante todo o ano de 2022.
A HelloSafe afirma que o cenário é otimista para o mercado e associa a alta nestes últimos meses à Copa do Mundo em um período mais quente, além das festas de fim de ano.