A eleição presidencial de 2022 tende a gerar grande polarização, com Jair Bolsonaro (PL) disputando a reeleição e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentando retornar à Presidência da República para um terceiro mandato.
Mas pré-candidatos de esquerda, centro e direita tentam se viabilizar como “terceira via”, entre eles Ciro Gomes (PDT) e a senadora Simone Tebet (MDB). O ex-juiz Sergio Moro havia sido anunciado como pré-candidato pelo Podemos em novembro passado, mas na quinta-feira (31/03) abriu mão da corrida após se filiar ao União Brasil.
Já o PSDB escolheu o governador de São Paulo, João Dória, como pré-candidato do partido à eleição. Mas ele terá a tarefa difícil de resgatar a relevância do partido na corrida presidencial. Em 2018, o candidato tucano, Geraldo Alckmin, ficou em quarto lugar no primeiro turno, com pouco mais de 4% dos votos.
Após rumores de que abandonaria a corrida, Dória afirmou que seguirá na disputa pelo Planalto. O candidato confirmou a informação durante um evento com prefeitos e vereadores do estado de São Paulo no final de março.
Cabo Daciolo (PMB), por sua vez, anunciou em meados de março ter desistido de se candidatar novamente à Presidência e declarou voto em Ciro. Em 2018, Daciolo ficou em 6º lugar com 1,3 milhão de votos – 1,26% do total.
Até agora, existem três mulheres entre pré-candidatos à Presidência da República: Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia (PSTU) e Sofia Manzano (PCB). A lista definitiva de candidatos só vai ser definida nas convenções partidárias que vão ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto de 2022.
*Fonte: BBC