Doença não possui cura mas há tratamentos para controle dos sintomas e progressão
Em 2006 foi instituído o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla (EM), doença autoimune do sistema nervoso central, que pode provocar lesões cerebrais e medulares. A data é celebrada anualmente em 30 de agosto, com o objetivo de orientar sobre os sintomas e estimular o diagnóstico precoce.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 40 mil brasileiros convivem com a EM. A condição atinge geralmente pessoas jovens entre 20 e 40 anos, sendo mais predominante em mulheres. “No Brasil, a prevalência é de 5 a 20 pacientes diagnosticados a cada 100 mil habitantes. Sendo cerca de 30% do sexo feminino”, explica o neurologista cooperado da Unimed Poços, João Gabriel Pacetti Capobianco.
Os sintomas podem variar dependendo da parte do sistema nervoso que foi afetada. Entre os mais comuns estão fraqueza, formigamentos pelo corpo, tonturas, transtornos visuais, tremores e problemas na fala. “A conscientização é muito importante, pois a esclerose é extremamente subdiagnosticada. Os indícios podem ser parecidos com depressão, fibromialgia e até AVC. Por isso a necessidade de alertar a população e também os profissionais de saúde”, aponta Capobianco.
A doença não possui cura, mas há tratamentos para controle dos sintomas e progressão. “O tratamento foi revolucionário nos últimos anos, principalmente na última década. Embora ainda tenhamos poucas alternativas terapêuticas, há disponível medicamentos específicos, que mudam a funcionalidade e qualidade de vida. Eu costumo dizer que há 20 anos a foto de um paciente com Esclerose Múltipla era na cadeira de rodas. Hoje é de um paciente ativo e trabalhando, igual a qualquer um de nós”, afirma o neurologista da Unimed Poços.
O diagnóstico deve ser feito por um neurologista por meio de critérios clínicos, auxiliado por exames de ressonância magnética e laboratoriais.
*informações Assessoria de Comunicação e Marketing Unimed Poços de Caldas