De acordo com as investigações, menino entrou no colégio com um galão de gasolina na mochila e irá responder pelo ato infracional relativo ao crime de tentativa de homicídio
Um estudante de 12 anos ateou fogo em uma sala de aula dentro de uma escola municipal em Mesquita, no Rio de Janeiro, na manhã de ontem, terça-feira, dia (22).
O menino teria entrado na unidade escolar portanto um galão de gasolina dentro da mochila, comprado no dia anterior. Por volta das 9h, enquanto ainda estava no horário de aula, pediu ao professor para ir ao banheiro. Na ocasião, o jovem pegou o galão, derramou gasolina no piso da sala e, em seguida, jogou um isqueiro aceso. O garoto, depois, fechou a porta impedindo a passagem dos alunos e do professor que estavam na sala. Na ação, ninguém ficou ferido.
Após a tentativa de incêndio, o adolescente tentou fugir do local, mas foi impedido por uma patrulha da Guarda Municipal que fazia escolta nas proximidades da escola e encaminhado à 53° DP (Mesquita), que investiga o caso.
De acordo com a polícia, a criança vai responder pelo ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio. O delegado afirmou ainda que o garoto teria “premeditado o crime dias antes” e que durante o depoimento apresentou “frieza no comportamento, sem empatia com a gravidade dos fatos”. Uma perícia dentro da escola também foi requisitada para apurar mais detalhes.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação de Mesquita informou que “o incidente foi rapidamente controlado pela equipe da unidade, com extintores de incêndio, sem registro de feridos”. E apesar de não terem comentado a atitude do estudante, informaram que o caso foi acompanhado pelo “Conselho Tutelar, assim como a Guarda Civil Municipal e toda a equipe técnico-pedagógica da Secretaria Municipal de Educação”.
Ainda de acordo com a prefeitura, a escola possui câmeras de vigilância instaladas nos espaços comuns e o caso segue sendo acompanhado “para verificação e providências pertinentes, a fim de que não ocorram incidentes futuros”.
*Com informações: O Globo