Um homem de Santana do Paraíso, na região do Vale do Aço de Minas Gerais, foi condenado a 37 anos de prisão por matar a própria mãe, 78, enquanto ela estava deitada na cama. Segundo o MPMG (Ministério Público de Minas Gerais), autor da denúncia contra o homem, o filho teria se desentendido com a idosa e a surpreendido com golpes de facão, em julho do ano passado.
Depois de cometer o crime, ele teria cavado uma cova no quintal de casa e enterrado o corpo da mãe. Após ocultar o cadáver, o homem limpou o sangue e fugiu. De acordo com a 11ª Promotoria de Justiça de Ipatinga, essa é a maior pena registrada em um crime único no Tribunal do Júri em Minas Gerais.
O que provocou o desentendimento entre eles, segundo as investigações, é que o filho queria se mudar de casa, mas dependia financeiramente da mãe para isso. Por esse motivo, o MPMG considerou que o crime foi praticado por motivo torpe, além de dificultar a defesa da vítima.
Réu não terá direito a recorrer
Devido a brutalidade do crime, o homem foi condenado por homicídio com quatro qualificadoras. A pena também foi agravada pelo assassinato ter sido cometido contra a própria mãe.
Também ficou comprovado que o autor alterou a cena do crime. Diante da decisão, a prisão do homem foi mantida e ele não terá direito de recorrer em liberdade.
*informações BHAZ