Era o início de uma trajetória de pandemia que resultou em 654.556 pessoas mortas e 29 milhões de casos positivos até agora
Em 12 de março de 2020, o Brasil registrava a primeira morte por Covid-19. O caso foi computado pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe). Tratava-se da morte de Rosana Urbano, 57 anos, que estava internada no Hospital Municipal “Doutor Carmino Cariccio”, na zona Leste de São Paulo.
A notícia trouxe apreensão, dúvidas e desacertos por parte das autoridades de saúde sobre o que fazer para impedir que a doença, que já havia feito milhares de vítimas na China e na Europa, principalmente na Itália se alastrasse pelo país.
Nesse tortuoso caminho, o brasileiro assistiu autoridades, inclusive o próprio presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), minimizando os efeitos da doença e, depois, enterros em massa de vítimas.
Houve ainda casos de manipulação de números oficiais sobre os casos, atrasos na aquisição de vacinas por parte do governo, resistências aos números e descobertas científicas, além de estímulos à desconfiança em relação aos imunizantes.
Na medida em que se avançou a vacinação, porém, houve a queda no número de mortes e hoje já se vive a flexibilização das medidas de proteção, como o uso de máscaras em ambientes públicos, por exemplo.
*informações Metrópoles