Durante a fuga, a pé, suspeito ainda se chocou contra poste de energia duas vezes
Um homem de 38 anos foi preso, na noite dessa quarta-feira (27), no bairro Paquetá, na região da Pampulha, após brigar com a filha, de 15 anos, e tentar matar a mulher, de 45 anos. A discussão começou por causa de pão e depois foi agravada quando o homem saiu e exigiu R$ 150 para comprar drogas, mas teve uma resposta negativa dos familiares.
De acordo com as vítimas, as brigas e ameaças são costumeiras na família e que o homem é um usuário habitual de entorpecentes. Nessa quarta-feira, mãe e filha estavam em casa, quando o pai começou a brigar com a filha por ela não ter conseguido comprar pão. A discussão evoluiu para agressão verbal com palavras que constrangeram as mulheres.
Após esse desentendimento, o homem saiu da residência exigindo o valor para comprar as drogas, mas não recebeu. Mais tarde, quando voltou para casa, mãe e filha já estavam dormindo. Inconformado e sem acesso ao imóvel, ele exigiu a entrada e começou a quebrar uma janela da cozinha. A mulher acordou e tentou conversar com o homem, mas pela janela ele tentou esfaquear a companheira.
Enquanto a mãe corria para acordar a filha para que elas pudessem fugir pelos fundos do imóvel, o suspeito, com uma picareta, quebrava o portão de entrada. Toda a cena foi presenciada por um outro filho do casal, de 19 anos, que estava na rua e acionou a polícia. Após ter a tentativa de entrar na casa frustrada, o homem fugiu pelas ruas do bairro e o filho passou a rota de fuga aos militares.
Quando as viaturas chegaram no local, se depararam com o suspeito fugindo por uma das ruas próximas ao imóvel. Ao receber a ordem de parada, ele deixou a picareta usada no crime para trás e continuou correndo pelo bairro ainda com a faca na mão. Desorientado, ele se chocou contra dois postes de energia. Em uma dessas batidas, ele chegou a cair e perder a posse da faca, mas continuou na fuga, até descer uma escadaria, onde foi detido.
O homem precisou ser levado ao hospital devido à queda e às batidas em poste.
*Fonte: O Tempo