Mãe levou o bebê até o hospital devido ele estar gemendo e às fezes estarem com odor e características diferentes das habituais
Em laudo expedido na manhã desta sexta-feira, 29, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas, município do Sul de Minas Gerais, o bebê de 28 dias de vida que veio a óbito na noite de ontem, 28, no Hospital da Santa Casa de Andradas, município também do Sul do estado, não foi causado por envenenamento ou intoxicação medicamentosa, como suspeitado inicialmente, durante os primeiros atendimentos médicos, mas, sim, por septicemia, ou seja, por infecção generalizada grave do organismo, causada por microrganismos patogênicos [fungos, bactérias ou vírus].
O “Alô Poços” noticiou na noite de ontem, 28, a morte do bebê, que teria ocorrido pouco antes das 21h. Ele vivia com a mãe e três irmãos na cidade de Ibitiúra de Minas, município também do Sul de Minas Gerais.
A mãe havia levado a criança ao hospital na tarde de ontem devido à coloração e odor das fezes diferentes do habitual e porque ficava gemendo a todo instante. Na oportunidade, ela relatou que, dias atrás, teria levado o bebê a consulta médica regular e que teriam sido prescritos três medicamentos – “dipirona”, para dor ou febre, “simeticona” para situação de gases e “colikids” nos casos de cólica – e que ela teria administrado as doses recomendadas.
A criança foi atendimento pelo médico de plantão que, durante as avaliações preliminares, suspeitou que ela poderia estar com intoxicação pela ingestão de medicamentos, com risco de morte ou a possibilidade de sequelas irreversíveis.
A criança foi internada para procedimentos médicos e realização de exames, contudo, acabou falecendo.
O corpo foi removido para o IML de Poços de Caldas que após averiguações de praxe descartou a possibilidade de que bebê pudesse ter sido envenenado e apontando para infecção generalizada a causa mortis.