27 de julho é declarado o Dia Mundial do Câncer de Cabeça e Pescoço pela Federação Internacional de Sociedades de Oncologia de Cabeça e Pescoço.
Com o objetivo de chamar a atenção para a importância da conscientização, prevenção e controle efetivo do Câncer de Boca, Cabeça e Pescoço, a Associação de Câncer de Boca e Garganta (ACBG Brasil) desenvolveu a campanha Julho Verde. Esse tipo de câncer, apesar de ser o sexto mais comum em âmbito global, recebe menos de 2% de financiamento para pesquisas, o que reforça a necessidade de ampliar o conhecimento sobre a doença e seus fatores de risco.
Os tumores de cabeça e pescoço englobam uma variedade de cânceres que se manifestam em regiões como boca, língua, palato mole e duro, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe, esôfago, tireoide, seios paranasais, fossas nasais e glândulas salivares.
De acordo com o cirurgião oncológico da Unimed Poços, o diagnóstico tardio é um dos principais obstáculos para o tratamento efetivo desse tipo de câncer. “Em 2023 estimamos 39.500 novos casos, sendo que, se diagnosticados em estágio inicial, o índice de cura chega a 90%. A conscientização sobre os fatores de risco e a adoção de hábitos saudáveis são essenciais para a prevenção do câncer de boca, cabeça e pescoço” explica Fernando Rodrigues Theodoro.
Apesar da agressividade desse tipo de tumor, há cura, porém o diagnóstico precisa ser realizado precocemente. Os sinais costumam aparecer ainda no início do quadro, portanto estar atento a eles pode levar a um tratamento mais tranquilo e eficaz. “As principais alterações clínicas vão depender da localização do tumor, mas são elas: caroço no pescoço, rouquidão por mais de 3 semanas, dor ou dificuldade para engolir e ferida na boca, lábio ou língua que não cicatriza” orienta o especialista.
No Brasil, os tumores malignos de cabeça e pescoço correspondem a 3% de todos os tipos de câncer, sendo o quinto tipo mais comum entre os homens, com aproximadamente 10 mil mortes por ano no país. “Um dos fatores de risco mais significativos é o tabagismo. O consumo de álcool, associado ao tabaco, aumenta em cinco vezes o risco de desenvolver câncer nessa região. Além disso, a infecção pelo papilomavírus humano (HPV) também tem contribuído para o aumento da incidência da doença” alerta o cooperado da Unimed Poços de Caldas.
Diante disso, é fundamental estar atento aos sintomas e buscar ajuda profissional caso surjam quaisquer sinais preocupantes. A busca por uma vida saudável e o acesso a informações confiáveis são aliados fundamentais nessa luta.
*Informações Ass. Imprensa Unimed Poços.