A suspeita tem 20 anos e foi presa por abandono de incapaz, já que deixou os gêmeos sozinhos enquanto levava os demais filhos para almoçar na casa da avó
A mãe dos gêmeos, de apenas um ano, que foram achados mortos embaixo de um fogão em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, está detida no presídio de Vespasiano, na mesma região. A informação foi confirmada, neste sábado (9), pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
O caso ocorreu nessa quinta-feira (7), e a mulher, que terá o nome preservado, deve comparecer a uma audiência de custódia na próxima segunda-feira. Ela tem 20 anos e foi presa por abandono de incapaz, já que deixou os gêmeos sozinhos enquanto levava os demais filhos para almoçar na casa da avó.
Segundo a perícia da Polícia Civil, a possível causa da morte foi a queda do fogão em cima dos bebês, já que ambos apresentavam marcas idênticas no tórax. O perito que atendeu o caso ainda informou que novos exames poderiam ser realizados no Instituto Médico Legal (IML).
Entenda a morte dos bebês
Quem acionou a PM e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi a tia das vítimas, às 16h46. Aos militares, a mãe contou que saiu de casa, por volta de 12h30 com os filhos mais velhos e, quando retornou, às 15h30, encontrou as crianças caídas ao lado do fogão e sujas de óleo de cozinha.
Ela informou que a substância estava fria, porque a panela estava em cima de uma boca com a chama desligada. Ao perceber a situação, a jovem pegou um dos meninos no colo e levou até a casa da mãe dela, para saber se ele estava vivo ou morto. Quando a avó constatou que a criança já havia falecido, ela pediu à tia que retornasse com o bebê para casa e o colocasse de volta no local em que foi encontrado.
Já o pai das crianças descobriu a situação quando chegou do trabalho. Ele relatou que a esposa “corrigia os bebês de forma firme, mas sem maus tratos”, como diz o boletim de ocorrência. Os corpos das vítimas foram levados para o IML e a mãe delas está presa. O caso foi encaminhado à delegacia.
*Fonte: O Tempo