Ana Regina Agostinho, 43 anos, mãe do co-piloto José Porfírio de Brito Júnior, 20 anos, que estava no bimotor que caiu entre Ubatuba, em São Paulo, e Paraty, no Rio de Janeiro, em 24 de novembro, pede vaquinha para continuar as buscas pelo filho.
Ele e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, 45, que fretou o voo, seguem desaparecidos. Marinha encontrou o que pode ser parte de uma das asas de bimotor que caiu no mar em 24 de novembro. A aeronave modelo PA-34-220T estava registrada como propriedade do co-piloto José Porfírio de Brito Júnior.
“São lutas que parecem inalcançáveis e maiores que minhas forças. São 24 dias nesse deserto. Penso positivo, olho para o alto e confio em Deus. O que te digo é que vai dar certo, a vitória vai chegar, esse deserto tem fim e esse fim pode estar bem pertinho”, escreveu Ana no seu perfil no Instagram.
Na sexta-feira, Thalya Ares Viana criticou a paralisação das buscas, também nas redes sociais. “Não conseguimos! Não conseguimos que estendessem as buscas, os bombeiros estão desmontando as coisas. Não sei como será a partir de agora. Seguimos sem respostas e aparentemente sem ajuda”, criticou ela.
A família do rapaz mudou-se para Paraty, região da Costa Verde. “Como pode? A missão não foi concluída, nada foi encontrado. Se vocês intitulam as buscas como missões, como abandonaram? Não há respostas. Como que vai ser? Vamos ter que só aceitar, fingir que fizemos tudo que estava ao nosso alcance? Pq não fizemos, não foi ao menos localizado o avião. Nos ajudem, não desistam!!”, escreveu em protesto.
No último dia 2, uma mochila do co-piloto foi encontrada durante as buscas feitas pela Marinha.