O projeto nasceu com a chegada da Nutrire em Poços de Caldas, foi quando a empresa trouxe a ideia para a APAE que possuí uma psicóloga com especialização no tratamento da pessoa com deficiência com animais
A APAE há 50 anos prima pelos seus atendimentos e por isso, procuram sempre inovar, essa semana aconteceu o recomeço das aulas de cricket, que é considerado um marco muito importante para as crianças, adolescentes e adultos atendidos. Além da retomada da cão terapia, que conta com um especialista em adestramento e uma psicóloga, que realiza esse trabalho após ter feito uma pós graduação em educação especial com especialização em cão terapia.
“Eu costumo trabalhar aquilo que o aluno tem mais necessidade, ou seja, se ele possuí problemas na área motora eu vou desenvolver atividades que desenvolvam a coordenação motora desse aluno, se for um caso cognitivo eu vou dar mais ênfase para o essa área”, explicou a psicóloga responsável Rozeli Custódio.
Quem está presente no local pode observar que a habilidade social dos alunos que participam do projeto se torna mais leve mesmo com os diferentes graus de deficiência, a psicóloga afirma que “a habilidade social não tem nem como ser discutida, porque o animal sempre desperta a parte afetiva de inter-relação com o outro”.
A Cão Terapia, conta com a participação do adestrador Eliel Cunha e seus cachorros todos treinados, especialmente para o desenvolvimento do projeto. Eliel possuí especialização em adestramento para cães guia e este é apenas um dos motivos pelos quais o adestrador foi encaminhado para o projeto.
Sua presença é de extrema importância já que os cães obedecem ao seu comando sempre que lhes é dado uma ação, além disso é graças ao seu acompanhamento juntamento com a psicóloga que os animais são destinados para os alunos de acordo com suas necessidades. Como por exemplo, um aluno mais agitado precisa de um cão mais ativo para que seja possível sintonizar as atividades que serão desenvolvidas.
Segundo Eliel, ” o adestramento realizado para os cachorros do projeto acontece com a obediência básica e sempre com um cachorro sociável. Para que possa ser feita uma observação dos alunos, participam do projeto de 6 a 8 cães com características distintas, dessa forma fica mais fácil encaminhar o tipo de cachorro certo para o grau de deficiência de cada aluno”.