Secretaria diz que questão já estava resolvida e se dia surpresa de o assunto voltar a tomar as redes sociais
A mãe de alunos da Escola Municipal “Professora Edir Frayha”, localizada no bairro Nova Aurora, zona Leste de Poços de Caldas, município do Sul Minas Gerais, usou as redes sociais para reclamar da unidade escolar e denunciar que estudantes estariam sendo abusada sexualmente pelos próprios colegas. “A escola não está oferecendo proteção às nossas crianças. As mesmas estão sendo abusadas sexualmente pelos próprios colegas de sala, estão sendo agredidos fisicamente, levando marcas no corpo para casa”, relata.
De acordo com a mãe, “todas as autoridades competentes já foram avisadas: Polícia, Secretaria de Educação, Conselho Tutelar e, até o momento, sem nenhuma providência. Cadê o Ministério Público da nossa região?”, cobra.
Como medida extrema, a mãe diz que tirará seus filhos da escola “por falta de competência da Direção em proteger as crianças”.
Ainda segundo ela, o ensino é de péssima qualidade e sugere ouvir os outros pais de alunos. “Precisamos de formação das crianças e não incentivo a marginalização. Escola Edir Frayha não tem coordenação competente”, afirma.
Por fim, a mulher faz uma cobrança: “Órgãos competentes, tomem as providências necessárias para proteção das crianças”.
A reportagem do Alô Poços procurou a secretaria Municipal de Educação, professora Maria Helena Braga, para entender o que está acontecendo e quais medidas foram tomadas.
A secretaria disse estranhar esse assunto ter voltado a tomar as redes sociais e gerar tantas manifestações [até o momento que a reportagem olhou a postagem eram 124 visualizações e 109 comentários].
Maria Helena contou à reportagem que, há cerca de dois meses, no turno da tarde, um grupo de estudantes estava conversando atrás de um muro da escola quando um estudante chegou perto. “Os meninos perguntaram: “O que você veio cheirar aqui?’. Eles deitaram o menino no chão e um menino colocou o dedo, por cima da calça, na região do ânus do estudante, mas, não aconteceu de machucá-lo. Na época, eu chamei as mães, a diretora, a coordenadora, e conversamos. Os alunos que cometeram esse ato foram suspensos e a situação estava resolvida. Eu ainda estou vivendo o 7 de Setembro, que foi muito lindo, quando recebo a notícia que o Facebook está bombando novamente com esse assunto”, revela.
De acordo com a professora Maria Helena, ela marcou nova reunião com a mãe e a diretora para a tarde de amanhã e desde o ocorrido, todos os profissionais da escola foram orientados a terem atenção total sobre os alunos para que fatos dessa natureza não voltem a ocorrer.