Por Tiago Monteiro Tavares
O Brasil é mesmo um país com dimensões continentais. São 8.515.767,049 km² divididos em 26 estados e o Distrito Federal. Neste cenário, é natural que cada região tenha problemas e demandas específicas.
Não obstante todas essas questões, há muito mais semelhanças do que diferenças entre os entes da Federação. Neste momento em que buscamos sair de uma grave crise de saúde pública e econômica, que afetam o mundo todo, no Brasil, fica ainda mais claro o quanto é preciso debater os grandes temas nacionais.
As reformas administrativa e tributária são essenciais para que o país possa ter condições fiscais e financeiras de enfrentar o pós Covid-19. O desenvolvimento econômico, o fortalecimento dos órgãos de controle e fiscalização, o equilíbrio fiscal, o controle da inflação, enfim, todos esses assuntos afetam diretamente a vida dos cidadãos de Norte a Sul.
Um momento de muita comoção como esse é um grande teste para todos os cidadãos, politizados ou não, que ao sentirem os efeitos da crise no próprio bolso, tendem a exercer de forma mais intensa sua cidadania, acompanhando o noticiário e se propondo a fazer o debate, ainda que de forma superficial ou leiga, expressando assim sua insatisfação com os efeitos dessa grande crise, que tem origem num outro ponto muitas vezes deixado para o segundo ou terceiro planos, a crise ética!
Tenho refletido muito sobre o contexto atual do País e cada vez mais percebo que é preciso buscar a convergência de ideias ao invés de se investir na polarização do debate.
Os eleitores terão, em 2022, uma chance de ouro de buscar os melhores quadros para conduzir esse processo de retomada do crescimento do Brasil. O atual presidente carece de serenidade e equilíbrio pessoal e político para enfrentar esse desafio. O PT perdeu a credibilidade com a institucionalização da corrupção. Seguir polarizando o debate político não será bom para ninguém!
Devemos seguir apostando que o momento possa aprimorar e consolidar nossa ainda instável democracia e que, possa também, transformar nossas instituições para o pleno desenvolvimento da nação.
O Brasil precisa sair mais forte da pandemia e para isso é urgente a adoção de um pacote de medidas de estímulo à economia e a criação de emprego e renda. Com honestidade, criatividade e, acima de tudo, disposição para trabalhar, tenho certeza que esse momento de dificuldade será superado.
Sim, temos diferenças entre os estados e municípios. Mas todos sairão ganhando com a superação dessa crise e a não polarização política. Carecemos de novas lideranças com capacidade para conduzir nossas cidades, estados e o país rumo a uma nova era de desenvolvimento econômico sustentável.