Durante discurso na sessão solene do Congresso Nacional destinada à abertura do ano legislativo, nesta quarta-feira, 02, o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), classificou como “inconcebível” o atual cenário no qual pessoas passam fome no Brasil, país com a maior produtividade agropecuária do mundo. Ele afirmou ser responsabilidade do Legislativo a aprovação de reformas estruturantes e a fiscalização das ações governamentais para que o país possa superar crises como a miséria, o desemprego e a alta da inflação.
“Precisamos crescer. É inconcebível que pessoas passem fome no país com a maior produtividade agropecuária do mundo. É inconcebível que um país com tantas riquezas naturais esbarre em crises energéticas e hídricas por falta de planejamento. Portanto, é nosso papel, enquanto Congresso Nacional, dar os instrumentos ao Poder Executivo e fiscalizar as ações governamentais para que o país possa deslanchar de uma vez por todas”, declarou o senador.
Participaram da sessão solene, destinada à inauguração da 4ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura, o presidente da República, Jair Bolsonaro, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Democracia
Rodrigo Pacheco avaliou que 2022 reserva desafios para o país, e citou a defesa da democracia em um ano eleitoral. Segundo o presidente do Senado, além de preservá-la, o Parlamento deve permanecer “vigilante contra a mínima insinuação de investida autoritária e buscar substituir a polarização pela união nacional em prol do bem comum”.
“A democracia há de ser, antes, um compromisso de todos e de cada um. Dela derivam outros tantos compromissos que nos irmanam como povo e nos reúne enquanto nação. A tolerância, o respeito às minorias, a igualdade, o bem comum, a solidariedade, e não nos esqueçamos, a liberdade de imprensa. Renovemos esse nosso compromisso hoje e estejamos vigilantes contra a mínima insinuação de investida autoritária. Mais do que simplesmente preservar a democracia que conquistamos, cabe ao Congresso Nacional, a cada ano legislativo, a vontade permanente e a ação constante capazes de aprimorá-la”, ressaltou.
*informações assessoria do senador Rodrigo Pacheco