Mário Heringer [presidente estadual do PDT e candidato a deputado federal] e Carlos Pimenta [candidato à reeleição como deputado estadual] defendem o apoio a Pestana
A convenção estadual do PDT, realizada na tarde deste sábado (30), deixou clara a divergência de opiniões diante do potencial apoio do partido à candidatura de Marcus Pestana (PSDB) ao Governo de Minas Gerais.
De um lado, nomes importantes da legenda tecem críticas à eventual aliança com o PSDB, uma decisão que caberá ao diretório nacional. Estão entre as figuras contrárias ao apoio a vereadora Duda Salabert, que disputará uma cadeira de deputada federal, e Avelin Kambiwá, liderança indígena que concorrerá a deputada estadual.
“Queremos resgatar o PDT para suas tradições do campo popular aqui em Minas Gerais. Por isso, defendemos que o partido apoie candidaturas do campo progressista para o Governo do Estado, seja a candidata do PCB, que é a Renata, seja a da UP, a Indira, ou até o próprio Alexandre Kalil, que devido à conjuntura acaba ficando no nosso campo também”, defende Duda Salabert.
“Acredito que as alianças que estão sendo construídas agora pelo poder podem custar alto para quem é povo de verdade. Mas, infelizmente, nós vimos isso acontecer também com o próprio vice do Lula. A gente ter Alckmin não é uma saída”, disse Avelin.
Já Mário Heringer, presidente estadual do PDT e candidato a deputado federal, e Carlos Pimenta, candidato à reeleição como deputado estadual, defendem o apoio a Pestana. Eles avaliam que Ciro Gomes, candidato à Presidência da República, precisa de um palanque que se sustente no estado e isso só seria possível com a aliança.
“O Marcus Pestana é um candidato do PSDB muito preparado, foi disparado o melhor secretário de Saúde de Minas Gerais, foi deputado federal. Um homem correto, um homem ético. Eu não vejo problema na aproximação com o Marcus, se fossem outras aproximações eu ficaria até arrepiado. Mas é com o Marcus”, pontuou Carlos Pimenta.
*informações BHAZ