A Polícia Federal, Receita Federal, Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Polícias Militares de Goiás (PMGO) e do DF (PMDF) apreenderam, nesta sexta-feira, 11, 400 aparelhos celulares de última geração, um veículo automotor e um avião monomotor. A operação aconteceu no Aeródromo Planalto Central, anteriormente chamado Aeródromo Botelho, em São Sebastião, a 35 km do centro de Brasília.
Após uma denúncia anônima, as equipes se deslocaram até o terminal e abordaram a aeronave, que havia acabado de pousar. Durante a vistoria, as forças policiais verificaram a presença de um carregamento de celulares avaliado aproximadamente em R$ 4 milhões.
O piloto e o acompanhante dele responderão pelo crime de descaminho, com pena de até 8 anos. A ação também contou com apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Aeródromo Botelho
Segundo consta no site da Infraero, responsável por administrar o espaço, o Aeródromo Planalto Central é utilizado para voos não comerciais, com operação de aeronaves de pequeno porte. O local conta com uma sede administrativa, 113 hangares, cerca de 130 aeronaves hangares, um posto de combustível em funcionamento e uma comunidade aeroportuária de aproximadamente 600 pessoas.
Além da aviação geral, o aeroporto é sede da Escola Livre de Ultraleve (ELU) e da Esquadrilha FOX, que faz eventos acrobáticos em formação. Em 6 de setembro de 2020, a Terracap prorrogou, por um ano, o contrato com a Infraero para gestão do aeródromo. O valor do acordo é de R$ 1,9 milhão.
O aeródromo era ocupado por um proprietário particular com base em contrato de concessão de uso de imóvel público rural firmado com a extinta Fundação Zoobotânica e, depois, com a Terracap.
Procurada para comentar o caso, a Infraero disse que “operações da PF são sigilosas e não cabe à Infraero, como administradora da infraestrutura, se manifestar”.
Fonte: Metrópoles