Logo após a eliminação da mineira Natália Deodato do BBB 22, nessa terça-feira (12), a equipe da designer de unhas procurou a Polícia Civil para denunciar uma série de postagens racistas direcionadas à participante. A corporação informou que o caso está sendo investigado na 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Crimes Cibernéticos, localizada no bairro Santa Efigênia, na região Leste de BH.
“Nos próximos dias, os envolvidos serão ouvidos”, comunicou a polícia, em nota. As ofensas ocorreram em comentários deixados no perfil da mineira e também em postagens avulsas feitas nas redes sociais. Nelas, os autores mencionam, principalmente, a cor da pele e o cabelo de Natália.
Uma pessoa chega a chamar a ex-BBB de “dálmata”, em referência à despigmentação da pele da mineira, provocada pelo vitiligo. Segundo o advogado da ex-sister, Romeu Rodrigues, os ataques podem se enquadrar nos crimes de “injúria racial, prática de discriminação e o preconceito em razão de raça e cor, discurso de ódio, dentre outros”.
“A Polícia Civil vai investigar as denúncias que apresentamos, com o objetivo de identificar as pessoas envolvidas, intimidando-os para serem ouvidas na delegacia”, acrescentou ele, ao BHAZ.
Vídeo íntimo vazado
Essa não é a primeira vez que a equipe de Natália Deodato precisa tomar providências depois de a ex-sister ser alvo de crimes cibernéticos. Em janeiro deste ano, a Polícia Civil de Minas Gerais intimou um homem de 39 anos, suspeito de ter vazado um vídeo íntimo da mineira.
O vídeo chegou a circular nas redes sociais, como foi confirmado pelo próprio perfil de Natália. No entanto, a repercussão e a investigação policial buscaram coibir a divulgação criminosa das imagens.
A corporação também confirma que instaurou inquérito policial e diligências estão sendo realizadas para apuração dos fatos. As medidas foram tomadas após a família da jovem de 22 anos procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, em Belo Horizonte, para registrar um boletim de ocorrência.
*Fonte: BHAZ